São Paulo se prepara, mas espera retornar em segurança ao Brasil

A ameaça da maior torcida uniformizada do São Paulo de não deixar o time voltar para o Brasil em caso de derrota para o San Lorenzo não preocupa a diretoria do clube. Em razão do revés por 1 a 0, a segurança deverá ser reforçada para o desembarque da delegação, mas a esperança é de que o retorno ao Brasil não seja conturbado.

“Não há essa hipótese. A torcida, por mais que tenha o direito de cobrar, tem o dever de se portar adequadamente. Esses gritos de guerra são comuns. Essa mesma torcida viajou 40 horas, veio aqui (à Argentina), prestigiou o São Paulo”, disse o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar, logo depois da partida.

A presença dos torcedores no Nuevo Gasómetro, inclusive, é uma das razões para acreditar que a chegada ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, no início da tarde desta quinta-feira, será tranquila. Como viajaram de ônibus, os principais membros da organizada deverão chegar à capital paulista somente na sexta-feira, um dia depois da delegação da equipe.

AFP

Maior uniformizada são-paulina protestou na segunda-feira em tom de ameaça, em frente ao CT da Barra Funda

Caso jogadores e integrantes da comissão técnica de Muricy Ramalho tenham que enfrentar protesto de grande proporção por parte daqueles que ficaram, uma das possibilidades é entrar no ônibus diretamente da pista e deixar o aeroporto sem passar pelo saguão. De qualquer forma, por precaução, o corpo de seguranças deve ser maior do que o comum.

“O torcedor reconhece que o time jogou bem”, falou o treinador, na quarta-feira, dois dias depois de ter enfrentado protesto em frente ao CT da Barra Funda. Na ocasião, cerca de 80 torcedores uniformizados manifestaram apoio, mas também cobraram vitória sobre o San Lorenzo, o que não ocorreu. “Fome, sede e frio! Se não ganhar, não volta para o Brasil!”, foi a ameaça.

“A torcida estava insatisfeita com o futebol que a gente estava jogando. Hoje (quarta-feira), a gente jogou até o final”, concluiu Muricy Ramalho, que mais uma vez foi bancado no cargo pelo mandatário do clube. “Ele é nosso treinador, ele é o cara”, afirmou Aidar, que viajou a Buenos Aires em voo diferente do que levou os jogadores e o treinador.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

2 comentários em “São Paulo se prepara, mas espera retornar em segurança ao Brasil

  1. O SP precisa mudar os homens que comandam: presidente, diretores e treinador. Esses “comem e dormem” só o são, porque falta diretriz de quem comanda. Depois de um jogo como o de ontem em que o time chutou a primeira bola no gol aos 40 minutos do segundo tempo (até então não tinham nem falado o nome do goleiro argentino); não conseguiu, sequer, um único escanteio; eles ainda vêm a público declarar que o time jogou bem! Quem, dos “come e dorme” vai se sentir cobrado?
    Não acredito que alguém vá perder tempo de ir ao Aeroporto esperar esses caras. Mas se for, protestem muito; gritem e cobrem a todos; porém dentro do espaço democrático e, principalmente, sem ameaças físicas nem apelação para violência…

  2. Tem que pegar no pé desses vagabundos que ganham no mínimo R$150.000…

    Tem que por a panela para ferver mesmo, pois se deixar como está esses acomodados do resort TRICOLOR ficarão até rebaixar o Tricolor para a série “B”!

    Pau na molera deles sim, já que a diretoria e comissão técnica não os enquadram, os torcedores tem que por para correr urgentemente, quem tiver bago roxo aguenta o rojão as maricas, que são a maioria vai pedir para sair alegando que não tem segurança para exercer a profissão (mamar na teta do tricolor)…

    Por favor, não me venham com aquela que fazendo isso estaremos nos igualando à alguns, pois somos diferenciados….

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