Rogério pede investigação e diz que dirigentes devem se unir pelo clube

Em meio a todo caos que tem regido o São Paulo durante o último mês, o goleiro Rogério Ceni talvez seja o nome com maior importância para avaliar o momento do clube. Funcionário do Tricolor há 25 anos, ele não se esquivou ao ser questionado sobre o que espera da recente mudança na presidência. Nesta quinta, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, dará sua primeira entrevista após suceder Carlos Miguel Aidar no cargo.

Para o arqueiro, independentemente da posição política que os membros do Conselho ou da direção tenham, o mais importante no momento é que haja uma união em prol do futebol, cada vez mais deixado de lado nos noticiários acerca do clube.

“Eu espero que as coisas mudem, sim. É o momento de as pessoas pensarem no clube, presidente assumindo interinamente. É o momento de se preocupar um pouco mais com o clube e o bem-estar da instituição do que com a política”, analisou o camisa 1.

Diretamente envolvido nisso, já que só fica até o final desta temporada na equipe e deseja encerrar a carreira ao menos com o título da Copa do Brasil, competição em que o Tricolor já está nas semifinais, Ceni considera a permanência de Leco até abri de 2017 como a melhor saída atualmente.

“É o momento de todos sentarem no clube e discutirem, resolver o que precisa ser resolvido. Até, quem sabe, o próprio Leco não fique um ano e meio no clube para resolver isso”, comentou. A data seria a do final do mandato de Aidar, interrompido provisoriamente com a sua renúncia. Leco, que assumiu por ser presidente do Conselho, tem de convocar novas eleições até 13 de novembro. Ele é o favorito para ganhar o novo pleito.

Por fim, o ídolo da torcida, um dos poucos a pedir esclarecimentos sobre negócios inusitados da antiga diretoria, como a chegada do zagueiro Iago Maidana, exigiu investigação total das acusações contra Aidar. “Tudo que aconteceu precisa ser apurado e deixado às claras”, encerrou.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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