O Palmeiras já jogou de verde-limão e até de prateado. O Corinthians já entrou em campo trajando roxo. O Santos escolheu o azul. Todas essas camisas não têm relação com as históricas cores de uniforme dos respectivos clubes. Por que só o São Paulo mantém a camisa sempre com as mesmas cores? A resposta fica no estatuto. A legislação são-paulina não permite que o time adote um terceiro uniforme. Mas, em nome do lucro, essa regra será quebrada só por uma vez.
O UOL Esporte apurou que o Conselho Deliberativo aprovou que o time usasse, apenas neste domingo, uma camisa inteira vermelha, quebrando a tradição tricolor. A novidade ainda não foi revelada publicamente.
Para tal ocasião, está programado um o evento que acontece nas quartas de final do Paulistão, diante do Penapolense, e vai homenagear a nova aparência do Morumbi, que está, agora, com todas as cadeiras vermelhas.
A ideia é aproveitar a novidade que será histórica para lucrar. A Penalty comercializará o uniforme já a partir de domingo. No mesmo dia, o presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio, também fará parte das comemorações, colocando a última cadeira vermelha de forma simbólica.
As reformas no Estádio do Morumbi foram todas comandadas por Juvenal. Não é à toa que o presidente sempre se refere ao local como Casa Sacrossanta.
O São Paulo chegou a fazer estudo para lançar uma camisa terceira e conseguir lucrar com essa alternativa, assim como aconteceu com seus rivais do Estado. Com a negativa do Conselho, a alternativa foi, sempre, ousar nas camisas de Rogério Ceni. Na última quarta-feira, por exemplo, o goleiro usou um traje azul. Ele já chegou a usar trajes amarelos, rosas e até laranjas.
Antes, em outras ocasiões, os jogadores chegaram a entrar em campo com uma camisa alternativa, mas, na hora da bola rolar, a tradição era mantida.
Fonte: Uol