Nobre e Leco andam juntos na Federação e confirmam reconciliação

A reaproximação entre São Paulo e Palmeiras, que já havia sido ensaiada com a eleição de Carlos Augusto de Barros e Silva à presidência do Tricolor, foi confirmada durante a reunião de todos os presidentes de clubes da Série A1 para o conselho técnico do Campeonato Paulista, realizado nesta quinta-feira, na Federação Paulista de Futebol.

Presentes ao encontro, que durou cerca de 5 horas, Paulo Nobre e Leco fizeram questão de ficar lado a lado durante as decisões tomadas pelos mandatários, em uma sala da federação. Saindo de lá para acompanhar o sorteio das chaves do Estadual, a dupla também ficou junto a todo momento, trocando palavras ao pé do ouvido e dando risada de algumas piadas feitas pelo apresentador da formalidade.

“Eu sempre disse que as instituições São Paulo Futebol Clube e Sociedade Esportiva Palmeiras estavam muito acima de seus atuais presidentes”, afirmou Nobre, responsável por “romper relações” com o rival vizinho de CT após algumas rusgas com o então dirigente são-paulino, Carlos Miguel Aidar.

À época, o homem forte do Alviverde não gostou de algumas declarações de Aidar, que disse ver o Palmeiras “se apequenando” na apresentação do atacante Alan Kardec, jogador que deixou o clube do Palestra Itália em litígio com a diretoria e acertou vínculo com a agremiação do Morumbi. Depois, o volante Wesley foi outro nome que deixou o Verdão e “pulou” o muro para defender o vermelho, branco e preto. piorando uma relação já tensa.

“O fato de eu não conversar com o antigo presidente do São Paulo não me impedia de ter uma boa relação com os vices-presidentes ou outros nomes responsáveis pela administração. Sempre me dei bem com o Leco e nós simplesmente continuamos conversando”, comentou Nobre.

Outro lado da história, Leco preferiu não conversar com a imprensa. Incomodado com a demora na realização tanto do conselho técnico quanto do sorteio dos grupos, ele deixou a reunião ainda no meio, por volta das 15h15, 40 minutos antes da saída dos outros presidentes. De acordo com as pessoas que prestam assessoria ao mandatário, ele tinha “compromissos inadiáveis”.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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