Maioria em prévia faz Aidar crer em “folga muito boa” sobre Kalil

A vantagem de 18 vagas (49 contra 31) conquistada na eleição de 80 novos nomes para compor o Conselho Deliberativo, neste sábado, deu a Carlos Miguel Aidar a certeza de vitória no pleito presidencial do São Paulo sobre Kalil Rocha Abdalla, em 16 de abril. Segundo ele, a diferença deve ser ainda na assembleia definitiva, daqui a pouco menos de duas semanas.

“Teremos uma folga muito boa na eleição do dia 16. Fico bastante feliz. Quero agradecer a todos os associados que vieram e votaram na chapa amarela. Todos os companheiros que aqui lutaram são soldados de primeiríssima linha. Só tenho que dizer muito obrigado a todos”, comemorou, pouco após ter sido carregado por companheiros de chapa.

Na eleição definitiva, os 80 conselheiros eleitos neste sábado se juntarão a 155 vitalícios – dos quais cinco se encontrariam em estado ruim de saúde – para escolher o sucessor de Juvenal Juvêncio no posto máximo do clube. Na conta de Aidar, há dez vitalícios a mais de seu lado neste momento. Número que, com a maioria obtida na prévia do Conselho, deve aumentar, na opinião do candidato, que já foi mandatário do clube em dois mandatos de dois anos, entre 1984 e 1988.

“Temos 80 vitalícios, e eles (oposição) têm 70, a prevalecer aquilo que aconteceu até agora. Tenho quase certeza de que uma meia dúzia ou mais agora mudem de lado. Não que eles sejam contra ou estejam trocando a cor da camisa. É que apoiaram a chapa oposicionista em um momento em que a gente não era candidato. A partir de agora, com o resultado da assembleia, devem vir do nosso lado”, aposta.

A sensação de vitória antecipada faz com que Aidar já se imagine, inclusive, no lugar de Juvenal. “Agora, vamos começar a pensar na gestão”, falou, notando, em seguida, o excesso de confiança. “Mas não sem antes nos preocuparmos com a eleição do dia 16, para termos mais uma grande festa democrática dentro do São Paulo”.

Diferentemente da eleição para conselheiro, que tem sistema indireto e proporcional e ocorre a cada seis anos, o próximo pleito decidirá o novo presidente através de maioria simples. Nos últimos três (2006, 2008 e 2011), Juvenal derrotou os adversários da oposição com folga considerável.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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