Justiça penhora parte das vendas de Paulo Miranda e Denilson por ação

O São Paulo ganhou mais um problema nesta quarta-feira. Uma decisão do juiz Christopher Alexander Roisin, da 11ª Vara Cívil do Tribunal de Justiça, penhorou parte do dinheiro que o clube recebeu pelas vendas de Denilson e Paulo Miranda para pagar uma dívida com a empresa Prazan Comercial Ltda, que intermediou a ida do lateral-esquerdo Jorginho Paulista para o Tricolor em 2002.  O valor a ser quitado é de R$ 3.119.474,79. O clube arrecadou R$ 13,8 milhões, que serão pagos de maneira parcelada.

Inicialmente, a Justiça havia penhorado parte da venda de Rodrigo Caio com o Valencia. Mas, como a negociação entre o jogador, o clube espanhol e a equipe do Morumbi não deu certo, a empresa entrou com um nova ação no processo pedindo que fosse mudada a maneira de como seria pago o valor. E teve êxito nesta quarta-feira.  A decisão será enviada ao Banco Central para que o pagamento à Prazan seja feito assim que o depósito feito pelos clubes entre no Brasil.

Jorginho Paulista foi contratado pelo São Paulo em maio de 2002. Em outubro do mesmo ano, o então diretor de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que hoje é presidente do Conselho Deliberativo, autorizou o pagamento de uma comissão de R$ 732 mil à empresa que intermediou o negócio. No entanto, presidente tricolor à época, Marcelo Portugal Gouvêa, se recusou a pagar, dizendo que a comissão era indevida. A Prazan buscou um acordo amigável até 2006, quando entrou com uma ação judicial pedindo a quantia de R$ 981.305,00.

A questão foi julgada em uma instância no mês de maio deste ano, quando ficou determinado que o Tricolor teria de efetuar o pagamento de R$ 2.495.585,55 (valor corrigido com juros) até o dia 21 de maio, o que não fez.

Inicialmente, o presidente Carlos Miguel Aidar havia dito que o valor seria pago com a renda do jogo contra o Cruzeiro, pela Taça Libertadores. No dia 6 de maio, 66.369 torcedores acompanharam a vitória por 1 a 0, o que proporcionou uma arrecadação de 3.672.805,00. Para o São Paulo, o valor que sobrou foi de aproximadamente R$ 2.600.000,00. Como o pagamento não foi realizado, o valor a ser pago subiu para R$ 3.119.479,69.

Essa penhora complica ainda mais a vida do clube, que tenta arrumar maneiras de quitar os três meses de direito de imagem que já estão atrasados. No dia 10, vencerá o quarto mês e já foi avisado aos jogadores que não há dinheiro.

Fonte: Globo Esporte

3 comentários em “Justiça penhora parte das vendas de Paulo Miranda e Denilson por ação

  1. Com a palavra o Leco, o Oswaldo (Diretor Financeiro) e o Presidente CMA… do alto da sua sapientia jurídica. Bando de ineptos, de jejunos em administração… coveiros da nossa história de glórias…

    • Waldir voce esta com toda razão, mas não seria o caso do SP acionar o Leco e faze lo pagar, ja que foi o mesmo que causou essa divida ao clube, ao deixar de pagar a empresa em questão ?

  2. Que coisa, só se ouve mentiras, primeiro foi a renda de São Paulo X Cruzeiro, depois a venda do Denilson, a venda do Paulo Miranda, qual a proxima mentira Presidente.

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