Fornecedora do São Paulo acerta contrato com “xará” alemão do Tricolor

Fornecedora do São Paulo desde o início do ano, quando o clube paulista rompeu seu vínculo com a brasileira Penalty, a Under Armour segue ampliando seus horizontes. Nesta sexta-feira, a empresa norte-americana anunciou o início de uma parceria com um “xará” tricolor: o St. Pauli, da Alemanha.

O time da segunda divisão alemã – mais conhecida como 2. Bundesliga – será o primeiro a ter seu material esportivo fornecido pela Under Armour, que já produz os uniformes do Tottenham, da Inglaterra, e do AZ Alkmaar, da Holanda.

“Para nós, é motivo de orgulho. Estamos entusiasmados por firmar uma parceria que vai muito além de um patrocínio comum entre clube e empresa. O St. Pauli e a Under Armour gostam de trabalhar de maneira diferente, desafiando os padrões. Podemos fazer sucesso juntos dentro de campo e fora dele”, exaltou o entusiasmado Oke Goettlich, presidente do St. Pauli.

O contrato passará a valer a partir da temporada 2015/2016, quando se encerra o acordo do carismático time de Hamburgo com a Hummel. A imprensa europeia ainda especula que os próximos alvos sejam o Schalke 04, atual parceiro da Adidas, e o Borussia Dortmund, que trabalha com a Puma.

“A importância do St. Pauli se estende para além do campo e assim será a nossa parceria. Forneceremos uniformes unindo o que há de mais avançado em tecnologia e inovador, sempre alinhado com os princípios e iniciativas do clube. Temos certeza que a torcida ficará satisfeita com nossos modelos”, declarou Charlie Maurath, diretor da Under Armour.

Os novos uniformes do St. Pauli serão apresentados em 2016, mas os valores não foram divulgados. Atualmente, o vínculo da multinacional com o São Paulo rende ao Tricolor R$ 135 milhões durante cinco anos – deste valor, R$ 75 milhões em dinheiro (R$ 15 milhões por ano) e R$ 60 milhões (R$ 12 milhões anuais) em material esportivo.

Conhecido pelas suas políticas progressistas, o St. Pauli vive situação financeira complicada: o clube se recusa a assinar acordos de patrocínio com empresas que não estejam alinhados aos seus ideais. Por esse motivo, o seu estádio Millerntor é um dos poucos que ainda resistem à febre dos naming rights do futebol europeu, em contraponto aos primos “ricos” Bayern de Munique e Hamburgo.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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