Em Santiago, mistão são-paulino tenta eliminar Católica de novo

Quase cumprida a missão de se salvar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o São Paulo volta – mesmo que sem força máxima, para não “arrebentar o time”, segundo o técnico Muricy Ramalho – novamente a mira para a Copa Sul-americana. Às 21h50 (de Brasília) desta quarta-feira, com uma escalação mista, a equipe brasileira enfrenta a Universidad Católica, em Santiago, por uma vaga nas quartas de final.

Para eliminar o rival pela segunda vez seguida – a Católica caiu para o São Paulo na semifinal da edição passada -, o atual campeão precisa necessariamente balançar a rede, já que a primeira partida, no Morumbi, terminou 1 a 1. Qualquer vitória ou igualdade de 2 a 2 para cima o garante na próxima fase. Em caso de novo 1 a 1, a classificação será decidida nos pênaltis.

Mesmo assim, Muricy adiantou no domingo, logo após a vitória heroica sobre o Bahia, que não colocará seu time principal em campo no Estádio San Carlos de Apoquindo. Em Salvador, o São Paulo teve dois jogadores expulsos e atuou com oito homens de linha em boa parte do segundo tempo, o que, aliado ao calor local (em horário de verão), intensificou o desgaste físico do elenco.

“Vamos colocar o que tiver de melhor, mas o que tiver de melhor fisicamente, porque senão não adianta. Já mudei meu pensamento. Tinha ideia de poupar um ou outro jogador, mas aquele que a gente sentir que não está bem não vai jogar”, disse o treinador, antecipando que não relacionaria Reinaldo, jogador que sente dores musculares tanto nas duas coxas quanto no púbis.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Primeiro confronto entre as duas equipes, realizado no Morumbi, em setembro, terminou empatado por 1 a 1

O problema é que, sem Reinaldo, não há substituto de ofício para o setor. Clemente Rodríguez, único lateral reserva, cumpre nesta quarta-feira seu último jogo de gancho pela punição recebida na Libertadores. Assim, Muricy terá que improvisar alguém, possivelmente Douglas ou Mateus Caramelo, que são laterais originalmente pela direita.

 

A Católica se apresenta em condição melhor para o confronto. Além de não estar na parte de baixo de sua competição nacional – pelo contrário, lidera o Apertura -, tem a vantagem de se avançar de fase na Sul-americana com um empate sem gol. Se o São Paulo vai a campo ainda pensando no Brasileiro, o time de Santiago promete esquecer completamente o clássico do fim de semana, contra a Universidad de Chile.

“Não falamos de outra coisa que não seja o São Paulo. Espero que seja um jogo lindo para o espectador neutro e infartante para nosso torcedor”, diz o técnico Martín Lasarte, na expectativa de um adversário ofensivo. “O último São Paulo que enfrentamos deixou a sensação de que espera erros, mas agora tem a obrigação de marcar, por isso será diferente”.

FICHA TÉCNICA
UNIVERSIDAD CATÓLICA X SÃO PAULO

Local: Estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago (Chile)
Data: 23 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Antonio Arias (PAR)
Assistentes: Rodney Aquino (PAR) e Carlos Cáceres (PAR)

UNIVERSIDAD CATÓLICA: Cristopher Toselli; Cristián Álvarez, Marko Biskupovic, Hanz Martínez e Alfonso Parot; Fernando Meneses, Tomás Costa, Fernando Cordero e Milovan Mirosevic; Ismael Sosa e Nicolás Castillo
Técnico: Martín Lasarte

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rodrigo Caio e Edson Silva; Mateus Caramelo (Wellington), Denilson, Maicon, Jadson (Ganso) e Douglas; Ademilson (Osvaldo) e Aloísio
Técnico: Muricy Ramalho

 

Fonte: Gazeta Esportiva

2 comentários em “Em Santiago, mistão são-paulino tenta eliminar Católica de novo

  1. PP, vocês não foram felizes no título. Que mistão? O time escalado é o que temos de melhor neste momento; pelo menos é o que tem se saído melhor no brasileirão.
    Apenas a lateral esquerda não terá seu titular; de resto são os nossos guerreiros . . .
    Abraços

    • Sabe o que é, Paulo, no momento em que essa matéria foi escrita, a ideia era de que jogaríamos com Caramelo, Jadson, Osvaldo, ou seja, um time misto. Mas um telefonema de JJ mudou tudo. Ele exigiu o time titular.

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