Eliminações, vexames, fim de tabus… o raio x do calvário do São Paulo

O torcedor do São Paulo acostumou-se com eliminações, vexames e quebras de tabus dignos de orgulho. O fracasso diante do Talleres (ARG), ainda na fase preliminar da Copa Libertadores de 2019, foi um misto de tudo isso.

Em crise, e possivelmente sem André Jardine como treinador, o Tricolor precisará lidar com outro pesadelo no domingo, às 19h: vai visitar o Corinthians em Itaquera, onde nunca conseguiu vencer. Veja abaixo um raio-x do sofrimento tricolor nos últimos anos.

20ª ELIMINAÇÃO SEGUIDA

São Paulo x Colón
Time caiu para o Colón na Sul-Americana 2018 – Marcello Zambrana

Depois do título da Sul-Americana de 2012, o São Paulo perdeu as 20 competições de mata-mata que jogou. Só disputou o título em uma delas: a Recopa Sul-Americana de 2013, contra o Corinthians. Foi vice.

Na Libertadores, caiu quatro vezes: em 2013 (para o Atlético-MG, nas oitavas), 2015 (para o Cruzeiro, nas oitavas), 2016 (para o Atlético Nacional, na semifinal) e 2019 (para o Talleres, ainda na fase preliminar).

A conta ainda considera seis quedas no Paulistão (três para o Corinthians, uma para o Santos, uma para a Penapolense e uma para o Audax), cinco na Copa do Brasil (Bragantino, Santos, Juventude, Cruzeiro e Athletico) e quatro na Sul-Americana (Ponte Preta, Atlético Nacional, Defensa y Justicia e Colón).

O São Paulo tem se acostumado a perder para times menores. Os últimos três algozes em competições sul-americanas, por exemplo, são clubes modestos da Argentina: Defensa y Justicia (Sul-Americana de 2017), Colón (Sul-Americana de 2018) e Talleres (Libertadores de 2019). Outra equipe sem muita tradição internacional a tirar uma casquinha do Tricolor foi a Ponte Preta, na semifinal da Sul-Americana de 2013.

E ainda teve Bragantino na terceira fase da Copa do Brasil de 2014, Penapolense nas quartas do Paulistão de 2014, Audax no Paulistão de 2016 (com direito a goleada, 4 a 1) e Juventude nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2016. Isso sem contar as derrotas maiúsculas sofridas para clubes grandes, como Atlético-MG (4 a 1 nas oitavas da Libertadores de 2013) e Santos (duplo 3 a 1 na semi da Copa do Brasil 2015).

DESTRUIDOR DE TABUS

São Paulo x Palmeiras
Palmeiras ganhou no Morumbi em 2018 – Ricardo Moreira/Fotoarena

O São Paulo havia vencido todos os dez jogos contra clubes argentinos no Morumbi em Copas Libertadores, mas ficou no empate com o Talleres na última quarta e viu mais uma escrita positiva cair por terra.

A derrota por 1 a 0 para o Colón, na Sul-Americana do ano passado, foi a primeira para um clube argentino no Morumbi em competições da Conmebol. Até ali, eram 22 vitórias e oito empates.

Também em 2018, o Palmeiras venceu por 2 a 0 no Morumbi pelo Brasileirão e quebrou uma escrita que vinha desde 2002, com 24 partidas de invencibilidade do Tricolor.

Já neste ano, a derrota por 1 a 0 no Paulistão acabou com uma série de 25 partidas sem derrotas do São Paulo para o Guarani, desde 1997.

CLÁSSICOS

Santos x São Paulo
Time perdeu para o Santos neste ano – Ivan Storti/Santos FC

O drama do Tricolor em clássicos já dura dez anos. Foram 107 confrontos desse tipo desde 2009, com 52 derrotas, 27 empates e apenas 28 vitórias. O aproveitamento é de 34,5% dos pontos.

Além disso, o São Paulo perdeu os dez mata-matas que disputou contra os rivais no período e nunca venceu no Allianz Parque ou em Itaquera. Neste intervalo, as únicas temporadas em que o clube venceu mais clássicos do que perdeu foram 2012 e 2014.

 

Fonte: Lance

4 comentários em “Eliminações, vexames, fim de tabus… o raio x do calvário do São Paulo

  1. “Honra” arquitetada pelo canalha do Juvenal e a corja de malditos conselheiros que o apoiaram, apoiaram o Aidar e apoiam o Leco, esse energúmeno INCOMPETENTE, o pior presidente da história do SPFC!!!

    O sucesso de uma instituição, uma empresa, um governo eh a administração, quando ela eh boa como foi a de vários presidentes do SPFC ateh o MPG, o clube voou e sobressaiu sobre os demais, era exemplo até no exterior. Quando vc tem uma administração podre e nefasta, como foi a do pilantra do Juvenal, do Aidar e desse estrume idoso do LECÚ, os resultados são esses: fracassos, vexames e chacotas acontecem com naturalidade.
    Agora, sr. Raí, todo mundo sabia que o Jardine não daria certo, qualquer dirigente amador sabia disso, mas vc insistiu e deu um prejuízo estimado de 30 milhões ao clube, quem vai pagar, você o Lecú ou os conselheiros vendidos ?

    LIXOS, SUMAM DO SPFC SEUS ABUTRES MALDITOS, VÃO PRO INFERNO JUNTO COM O JUVENAL!!!

    E RAÍ, PEÇA PRA SAIR, VC COMO DIRIGENTE EH UM TREMENDO PERNA DE PAU!!!

  2. Como vemos, a coisa não é de agora. Não é o Rai ou o Jardine; o Nenê ou o Diego Souza. É uma urucubaca danada que vem a tempos e com vários treinadores e diferentes jogadores.
    Então, eu me pego perguntando, só pode ser da forma como o clube vem sendo dirigido. O tal do conselho, ou sei lá qual nome, que escolhe o presidente que escolhe seus auxiliares.
    O próprio Leco, caso pensasse a respeito, poderia fazer uma mudança radical (já que seu mandato ainda vai longe), contratando um consultoria profissional que o orientasse num “recomeço” do time de futebol. Seria bom pra ele; seria bom para o S.Paulo.
    Há algum tempo tenho provocado com minha opinião, que o Hino do S.Paulo deveria ter sua letra mudada. Como escreveu o Waldir Albieri, abaixo, o que vem acontecendo nesses últimos tempo é apenas a confirmação dessa máxima de glórias no passado. Quem gosta de passado é museu. Ninguém, a não ser os que fizeram esse passado, pode se orgulhar dele num presente tão derrotado…

  3. Vexame dentro do campo e pior ainda fora dele, estou falando de sair pela porta da frente do vestiário, de ao menos dar a cara pras câmera. De ao menos aparecer, ter coragem de mostrar o rosto depois do vexame e sim, pelo menos o Rai ou o Leco tinha que ter dado uma entrevista, tinha que dar respostas. Isso é vergonhoso

  4. Essa situação foi vaticinada na letra do nosso hino: AS SUAS GLÓRIAS VEM DO PASSADO… Cada dia fica mais difícil torcer para a Lusa do Morumbi, ops…digo, para o Tricolor do Morumbi

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