Eleição no Tricolor pode deixar presidente a três jogos de taça inédita

A definição das eleições presidenciais do São Paulo para o dia 27 de outubro podem reservar a Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, ou a Paulo Amaral, candidatos confirmados, um privilégio incomum para os dirigentes de clbe: quem vencer a disputa estará a três jogos de ser campeão da Copa do Brasil, título ainda inédito na história do Tricolor do Morumbi.

Ainda podem entrar alguns outros nomes no pleito, mas é provável que o posto fique mesmo entre Leco e Amaral. Enquanto o primeiro participou de diversos cargos da diretoria durante as administrações de Marcelo Portugal Gouvêa e Juvenal Juvêncio, o segundo pôde ocupar a função entre 2000 e 2002. À época, venceu o próprio Leco na eleição.

Disputas à parte, o fato é que, como o segundo jogo da semifinal da Copa, contra o Santos, está marcado para o dia 28, o novo mandatário entra no cargo na véspera da decisão e já com a possibilidade de avançar a uma final (que também terá dois jogos). O fato chama atenção já que Carlos Miguel Aidar, por exemplo, nem sequer conseguiu disputar uma decisão em um ano e seis meses de mandato.

Logicamente, a possibilidade de virar presidente com uma eliminação na conta é tão grande quanto, principalmente por se tratar de um clássico. Como o clube do Morumbi não vem obtendo grande sucesso nas disputas de mata-mata nos últimos anos (desde a final da Libertadores, a equipe só atingiu a decisão na Sul-Americana de 2012), porém, esse não seria um acontecimento tão triste para o novo chefe.

Seja quem for o ganhador, no entanto, o São Paulo deve manter a sua diretoria de futebol ao menos até o final da temporada. Ataíde Gil Guerreiro e Gustavo Vieira, por exemplo, voltaram a ser vice-presidente e gerente de futebol, respectivamente, a convite de Leco. Com bom trânsito no elenco, eles são peças quase intocáveis em um primeiro momento.

É consenso na cúpula diretiva também que o Tricolor já desgastou muito a sua imagem com os episódios que culminaram na renúncia de Aidar. Mesmo Paulo Amaral, que poderia mudar a estrutura remontada por Leco, comentou com pessoas próximas que, no momento, o melhor é que os dirigente apareçam o menos possível.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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