Centurión se diz adaptado, cita amigos do Palmeiras e põe Pato como ídolo

O argentino Ricardo Centurión, do São Paulo, falou aos jornalistas nesta sexta-feira (8) após decidir a vitória sobre o Cruzeiro, por 1 a 0, no Morumbi, no primeiro jogo das oitavas de final da Copa Libertadores. Depois de ver o ex-técnico Muricy Ramalho afirmar que ele sofria com problemas de adaptação e também admitir na Argentina que sofria para se acostumar ao futebol brasileiro, Centurión agora afirma que não há mais problemas.

“Sim, a verdade é que é difícil. Tem que se colocar ao lado de quem vem de outro pais. A adaptação seria difícil, hoje posso dizer que estou adaptado. Nao é 100%, hoje conheço um pouco do movimento da cidade. Estou muito feliz aqui. Eu simplesmente falei que não estava adaptado. Estou muito feliz aqui no são Paulo. Não tenho necessidade de falar de voltar ao Racing. Racing me deu muito, hoje estou no São Paulo e estou muito contente. Me tratam muito bem, tudo que me falta posso falar e me ajudam”, afirmou Centurión.

Centurión também afirmou que a amizade com os argentinos do Palmeiras, vizinho de muro do CT da Barra Funda, tem ajudado. O atacante são-paulino mora no mesmo prédio do zagueiro palmeirense Fernando Tobio. Ele também citou especificamente o meia Agustin Allione.

“Sim, falo. Com Fernando Tobio falo bastante porque vive no meu prédio. Allione, outros, falamos por whatsapp, nos encontramos”, afirmou. Centurión disse ainda estar abaixo de jogadores argentinos que se marcaram no Brasil recentemente:” “D’Alessandro, Conca jogaram muito bem, eu não paro de sonhar. Tomara que eu possa chegar a altura deles. São jogadores de muito bom nivel que jogaram aqui por muito tempo”.

No São Paulo, um dos que mais mantém contato com Centurión é Alexandre Pato. Sobre o atacante ex-Milan e ex-Corinthians, Centurión declarou cultivar uma relação de fã para ídolo: “Pato é uma pessoa muito boa, que me ajudou muito no meu começo em São Paulo. Quando estava no Racing via vídeos dele e nunca imaginei que pudesse jogar com ele. Hoje compartilho vestiário e concentração, e aqui no São Paulo todos se fazem iguais e não se faz diferença”.

 

Fonte: Uol

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