Foi o primeiro teste no campo, mas serviu para deixar o torcedor do São Paulo preocupado. Vinte e oito dias após sofrer uma lesão no tornozelo na semifinal da Copa do Brasil, contra o Santos, o goleiro e capitão Rogério Ceni trabalhou com bola na manhã desta quarta-feira durante aproximadamente meia hora. E era nítida a expressão de dor do camisa 1, que luta para ter condições de enfrentar o Figueirense, neste sábado, naquele que seria seu último jogo no estádio do Morumbi como profissional.

Rogério sofreu uma ruptura do ligamento tíbio-fibular no dia 28 de outubro e, desde então, faz tratamento em dois períodos para se recuperar.

Rogério Ceni, em treino no CT do São Paulo
(Foto: Erico Leonan / site oficial do SPFC)

A previsão inicial dos médicos é que ele ficaria fora das partidas contra Sport e Cruzeiro, mas ele completou diante do Corinthians o seu quarto jogo ausente, já que também não enfrentou o Atlético-MG.

Após aproximadamente meia hora, o goleiro deixou o gramado e voltou para o Reffis para continuar o tratamento.

Para que tenha condições de atuar no final de semana, é preciso que o quadro evolua bastante e ele possa fazer pelo menos um treino com os companheiros.

Como a partida de sábado seria a última de Rogério como profissional no Morumbi, o departamento de marketing estava preparando uma série de ações no jogo. Mas, como a presença do defensor é incerta, tudo ficou suspenso e só será retomado caso venha o aval positivo do departamento médico. Caso Rogério seja vetado, Dênis deve continuar como titular.

Entenda:

A lesão de Ceni: ruptura do ligamento tíbio-fibular (tornozelo direito)
Quando foi: 28 de outubro, em jogo contra o Santos
Por que é importante ele se recuperar logo: sábado, contra o Figueirense, será o último jogo do São Paulo como mandante no ano. E o contrato de Ceni termina em dezembro.