Aloísio Chulapa tem um carinho especial pelo São Paulo. Também, no Tricolor, o alagoano conquistou o tricampeonato brasileiro (2006, 2007 e 2008) e o Mundial de 2005, com direito a passe de três dedos para o gol histórico de Mineiro. Cansou de dar voltas olímpicas. Grata, a torcida reverencia o jogador nos quatro cantos do país. O tempo passou, Aloísio traçou novos caminhos, mas o reencontro com a clube era inevitável. Sexta, sábado e domingo, o camisa 14 participou de um evento de marketing e matou a saudade do Morumbi.
Convidado para a campanha que reuniu jogadores e ex-atletas para disputar jogos com torcedores são-paulinos, o atacante, já de volta Alagoas, vibrou com a oportunidade de pisar outra vez no gramado que o consagrou no futebol.
– Nossa, foi legal, muito bom. A alegria de ver o Rogério Ceni e outros amigos foi show. A recepção do clube foi demais. Foram me buscar de limusine. Fui até de limusine. Não é brincadeira. Tive um tratamento espetacular. É por isso [todo esse reconhecimento] que guardo um carinho especial pelo clube – disse o atacante, de 40 anos.
Apesar de poder rever o “patrão” [Rogério Ceni, segundo Aloísio, foi o maior responsável por sua contratação pelo São Paulo], Chulapa lamentou o fato de não ter atuado ao lado do capitão tricolor. No entanto, ele brinca que levou a melhor sobre o amigo.

– Eu queria era jogar no mesmo time que ele, pra cavar umas faltinhas ali na entrada da área e o patrão bater, relembrando os velhos tempos. Mas jogamos em times contra duas vezes. Ele venceu uma, por 5 a 2, e eu ganhei a outra, por 6 a 2. No final das contas, ainda levei a melhor – contou, sorridente.
Em tempos de crise não só no futebol, mas na economia do país, o jogador sugeriu que os clubes alagoanos se espelhem nessas ações para minimizar os prejuízos financeiros.
– Esse tipo de coisa é muito importante tanto para o clube como para o torcedor. Imagina aquele torcedor que vai ao campo, senta na arquibancada, torce e vibra com o time e ganha a oportunidade de disputar uma partida com o ídolo dele. É de uma alegria muito contagiante pra ele. A gente via a satisfação dos torcedores lá nesse evento. Então, qualquer clube pode fazer isso, investindo nesses projetos de sócio. Basta querer. É uma maneira de poder driblar essa crise – concluiu.
Fonte: Globo Esporte
Quanta falta faz o grosso e rassudo Boi Bandido.