Wellington ganha elogios de Rogério Ceni e Ney Franco

O São Paulo encontrou sua forma de jogar. Desde a vitória sobre a Portuguesa por 3 a 1, no dia 15 de setembro, o técnico Ney Francoescalou a equipe no esquema 4-3-3 e, de lá para cá, o time subiu de produção. Dos 15 pontos que disputou no período, o Tricolor conquistou 13 e se consolidou com a segunda melhor campanha do returno, ao lado de Corinthians e Bahia, com 18 pontos – o líder Fluminense tem o melhor desempenho com 23 pontos.

Um dos principais fatores da evolução da equipe nas últimas rodadas, principalmente nos duelos contra Palmeiras e Vasco, é a entrada do volante Wellington como titular do meio-campo tricolor.

Até então, Ney Franco vinha utilizando apenas Denilson como responsável pela marcação, além de dois meias, Maicon e Jadson. Contra o Verdão, o treinador resolveu mudar e promoveu a entrada de Wellington no time, na vaga de Maicon. A medida, além de fortalecer a marcação, beneficiou diretamente Jadson, que subiu de produção.

O técnico Ney Franco se rendeu ao futebol do camisa 5, que ficou seis meses parado por causa de uma grave lesão no joelho esquerdo. Hoje, o comandante considera Wellington titular absoluto e nem cogita mais tirar o volante da equipe.

– Primeiramente mostramos paciência com ele, porque o Wellington teve uma lesão muito séria no joelho. Quando voltou, tivemos de esperar ele recuperar a forma física. Sua entrada deu mais sustentação à primeira linha defensiva. Hoje, todos comemoram o fato de a equipe ter a melhor defesa do segundo turno. Ele assumiu a vaga e a tendência é que continue na equipe até o fim do ano, tanto no Campeonato Brasileiro quanto na Copa Sul-Americana – afirmou.

O goleiro e capitão Rogério Ceni também encheu bola do companheiro.

– O Wellington tem uma coisa de sobra dentro dele: vontade de vencer. Ele é um cara com espírito vencedor. É impressionante observar o quanto ele se dedica, principalmente após sofrer duas lesões no joelho esquerdo. A vontade que ele tem muito jogador que nunca se machucou jamais terá. Ele está ajudando muito o Denilson e fez com que o time ganhasse fôlego e pegada – disse.

Mesmo satisfeito com os elogios que vem recebendo dos companheiros, Wellington garante que não irá se acomodar e promete muita dedicação.

– Eu procuro ajudar, jogo onde o Ney precisar. Se ele quiser, vou de lateral, de volante, de zagueiro. Só não posso de goleiro porque lá tem o patrão (Rogério). Por esse time dou meu sangue, minha vida – finalizou.

Fonte: Globo Esporte

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