Vice acredita em ‘auto-punição’ a Luis Fabiano

O atacante Luis Fabiano desembarcou no início da noite desta quinta-feira no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Expulso no jogo de ida da final da Copa Sul-Americana diante do Tigre (ARG), o camisa 9 evitou responder perguntas e se dirigiu com rapidez para o ônibus do Tricolor. Após a primeira partida, Fabuloso, frustrado, até cogitou largar o futebol.

O vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, acredita que a ausência no segundo jogo, no Morumbi, já é um motivo de punição ao jogador. O dirigente afirmou que reprova a atitude do atacante, mas enalteceu os números do atleta pelo clube.

– Nós entendemos que a sua saída, de um jogo final como esse, de certa forma tem uma auto-punição. Nós não estamos satisfeitos, são circunstâncias que fazem parte da personalidade desse grande craque. As pessoas falam ‘pô, o Luis Fabiano’, mas, em contrapartida, nesses aspectos que de vez em quando ocorrem, é um jogador que tem 0,90 gol por partida. Então, eu creio que o grande castigo para o Luis Fabiano está sendo dado por ele mesmo, pela sua ausência em uma provável e possível conquista – declarou.

O presidente Juvenal Juvêncio, descartando punição ao jogador, também reitera a visão do vice.

– O Luis está se condenando, está se autoflagelando pelo que fez. A partir daí, já é um castigo. Então ele não vai ser punido – declarou o presidente.

Além disso, João Paulo de Jesus Lopes fez questão de explicar uma polêmica. Momentos antes do último jogo, o dirigente afirmou que o Santos se trata do ‘segundo clube’ dos torcedores, o comparando ao Juventus e também a Portuguesa. Segundo ele, o termo ‘segundo clube’ foi utilizado porque o Alvinegro Praiano é um clube de grande estima por parte dos dirigentes e torcedores.

– A declaração foi completamente distorcida. Na verdade, o que eu disse, é que nós tínhamos uma ótima relação com o Santos, e o Santos é o segundo clube de todos nós, como é o Juventus, como é a Portuguesa. Diferentemente dos outros rivais. Então, de maneira nenhuma, nós tínhamos a intenção de atravessar a negociação, até porque, na negociação, o que ocorria, é uma pressão por parte do São Paulo, que começou a ter conversas com o Cruzeiro no ano passado. Houve uma distorção, não sei se de boa fé ou não, mas eu já procurei explicar em outras oportunidades, para que a torcida do Santos não cai nessa armadilha – completou, referindo-se às negociações para contratar o argentino Montillo.
Fonte: Lance

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