Vergonha, frustração, pedido de desculpas aos torcedores e promessa de cobrança ao elenco do São Paulo. Esse foi o clima na saída dos tricolores da Arena Corinthians, onde o time foi goleado por 6 a 1 para o rival, neste domingo, pelo Brasileirão.
Alguns jogadores não quiseram dar entrevistas, mas Michel Bastos, Rodrigo Caio e o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro buscaram palavras para explicar a derrota.
O dirigente, que prometeu a definição do novo técnico para 2016 nesta semana, admitiu o golpe duro e falou em cobrança ao elenco. A reapresentação é na próxima terça-feira, no CT da Barra Funda.
– Com razão tem que ter uma cobrança grande. Perder de 6 a 1 do time reserva do Corinthians não é brincadeira. É lamentável. Dá para falar o seguinte: todos estamos envergonhados e não esperávamos. Um novo técnico vai chegar e vamos partir para uma reação. Não podemos perder a moral e a vaga na Libertadores. Estamos muito tristes com o que aconteceu. Foi horrível – disse Ataíde.
Gil Guerreiro também falou em levantar a poeira para buscar uma vaga na Libertadores de 2016. O São Paulo tem 56 pontos.
– Temos dois jogos que não podemos perder. Até o fim do ano vamos correr por uma vaga na Libertadores. Depois, pensamos no que fazer. Temos de dar moral aos jogadores para ganhar essas partidas – afirmou o dirigente.
Michel Bastos, por sua vez, afirmou que nunca havia perdido com uma goleada dessas. O meia também disse que o elenco comentou no vestiário, antes do jogo, da necessidade de conseguir uma sequência de vitórias, pois a irregularidade foi o principal problema da temporada.
– Frustração. Não tem outra palavra. Temos de pedir desculpas aos torcedores. Sabemos da responsabilidade de vestir a camisa do São Paulo. Em um clássico, almejando Libertadores, perder da maneira que perdeu é frustrante – disse Michel Bastos.
– Não é o momento de procurar culpados. Todos nós somos. Eu e todos nós temos de assumir a responsabilidade. Eu assumo, como todos. Só peço desculpas ao torcedor e peço para que acreditem ainda nesses últimos dois jogos para conseguirmos uma vaga na Libertadores e jogar uma grande competição em 2016 – completou o meia.
Rodrigo Caio também disse que o sentimento é de vergonha do elenco. Mas, assim como Ataíde, falou em buscar forças para conseguir a vaga no G-4.
– Ficamos envergonhados pela forma como foi. Infelizmente, tomamos três gols que decidiram a partida, em três bolas paradas. Ficamos muito tristes pela derrota. Estamos brigando diretamente pela vaga no G-4 com o Santos. É bola para frente e erguer a cabeça – disse.
Fonte: Globo Esporte
Vão manter o Milton Cruz depois desta? Nelsinho Batista perdeu de 7 e caiu….ele não vai cair? A derrota , tendo sido tão vergonhosa, deveria servir ao menos pra nos livrarmos desta figura nefasta chamada Milton Cruz! Se agarra no saco dos dirigentes pra não perder o emprego e é o protagonista desta vergonha, ao lado dos jogadores!
Fora seus vagabundos ,vcs não tem a mínima capacidade de vestir a camisa do SPFC.
Os 7 a 1 do Mineirão, na Copa do Mundo do ano passado, foram simbólicos. Pois eles eram o retrato fiel da diferença entre Alemanha e Brasil no futebol da atualidade.
O 1 do Brasil talvez seja o talento, ainda presente na matéria-prima mal trabalhada. Os 7 da Alemanha estão por todas as partes: futebol de base, seriedade, formação de profissionais, atualização tática, estrutura dos clubes, fomento ao esporte por parte da federação, enfim. Acho que é até mais do que 7 a 1.
O jogo, portanto, foi mais que um jogo. Foi um tratado. Um livro.
Impossível não fazer um paralelo com os 6 a 1 do Corinthians sobre o São Paulo nesta tarde de domingo. Que podem até ser vistos como um 7 a 1, pois o pênalti defendido por Cássio valeu um gol.
O São Paulo, dono de um discurso soberbo que foi comprado meio mundo, posou durante anos e anos como o único clube moderno e organizado do Brasil.
Sim, era mais organizado que a média. Mas nunca foi essa diferença toda. Os títulos, e foram muitos, podiam ser explicados de várias maneiras, não apenas pelo extra-campo. Poucos se preocuparam em dar uma olhadinha no que, por exemplo, Cruzeiro e os Atléticos Mineiro e Paranaense estavam fazendo com seus CTs, os gaúchos com o programa sócio-torcedor.
O Morumbi, que sempre foi um estádio ruim, era tratado como melhor do Brasil, “o único capaz de receber a Copa”, diziam. Precisaram construir uma dezena de estádios decentes para colocar o Morumbi no devido lugar.
O bonde passou. E o São Paulo não viu. Enquanto isso, foi dizimado por lutas políticas. A base, que deveria ser orgulho, revela muito pouco. “Tem hardware, mas não tem software”, me disse uma vez uma pessoa que tem conhecimento de sobra sobre Cotia. Parece que, aconteça o que acontecer, a palavra humildade não consegue pular para dentro do muro.
O Corinthians fez estádio, CT, manteve praticamente dois técnicos durante um longo período. Foi buscar seu torcedor, trouxe Ronaldo, programas de scout, gente séria. Se organizou de verdade.
Os 6 a 1 são, sim, a diferença de hoje entre Corinthians e São Paulo. Não só no campo, mas fora dele.
Para o Brasil, não caiu a ficha após os 7 a 1. Cairá para o São Paulo? Ou ficaremos ouvindo o discurso do “foi um acidente” por muito tempo?
Luto sao Paulino time acabou com a história do São Paulo hoje triste bando de vagabundo
Ao dígníssimo SR”.Leco”,presidente do SPFC!Valeu apena esperar uma vida(75 anos) para ser maculada como o presidente da derrota mais vergonhosa da história frente ao “pior”rival???Espero sinceramente,que vossa senhoria tenha postura e honradez para tomar as atitudes necessárias neste momento de indignação e luto pelo qual a instituição está passando.Reitero,atitudes já para “repaginar” o seu contexto negativo na história do SPFC.!!
Bando de perna de pau
Manda embora essa turma de incompetentes