O empate por 1 a 1 com a Universidad Católica, no Chile, deu ao São Paulo a vantagem de passar à final da Copa Sul-americana, dentre outras possibilidades, se não sofrer gol no Morumbi. Mas o discurso dos jogadores no retorno ao Brasil, no início da noite desta sexta-feira, foi de lamentação por não ter conquistado placar ainda melhor.

Após o zagueiro Rafael Toloi abrir a contagem na metade do primeiro tempo e tendo o controle da partida desde então, a equipe brasileira deixou escapar o triunfo no retorno do intervalo por não converter as oportunidades criadas – principalmente pelo atacante Osvaldo – e, em seguida, cometer vacilo defensivo coletivo.

“Perdemos muitos gols e acabamos sendo castigados no final com o empate. São coisas do jogo, acontecem. Fizemos uma bela partida, só faltou matar o jogo”, disse o atacante Lucas, o são-paulino mais caçado em campo e que  pediu ao técnico Ney Franco para ser substituído na etapa final.

O meia Jadson, que acertou uma bola na trave quando o marcador ainda estava em branco, foi outro a lamentar as chances desperdiçadas durante o desembarque no Aeroporto de Guarulhos.

“Nossa equipe jogou muito bem e teve várias oportunidades, só que não conseguimos concluir em gols. Mas 1 a 1 é um resultado interessante também, porque eles vão ter que sair mais para o jogo aqui, já que o 0 a 0 não interessa a eles”, analisou o camisa 10.

De volta de Santiago, o elenco retorna aos trabalhos no CT da Barra Funda na manhã deste sábado, véspera da partida contra a Ponte Preta, em Campinas, pelo Campeonato Brasileiro, ocasião em que os principais jogadores serão preservados de olho na segunda semifinal.

Além do 0 a 0, o São Paulo pode se classificar para a final do torneio continental com qualquer vitória, na quarta-feira que vem. Novo 1 a 1 leva a decisão da vaga para os pênaltis, enquanto empates a partir de dois gols colocam a Católica na disputa pelo título.

Fonte: Gazeta Esportiva