Técnico revela que reunião proposta por Wesley uniu o grupo tricolor

Wesley foi um dos jogadores do São Paulo agredidos na invasão de torcedores ao CT da Barra Funda, dia 27 de agosto. Ao invés de se abalar, no entanto, a reportagem apurou que o meia juntou o grupo e, às portas fechadas, deixou claro que nem o susto passado iria lhe abater e garantiu que “estaria junto de todos em qualquer situação”. Nesta quinta, depois da vitória do Tricolor sobre o Cruzeiro justamente graças ao gol de Wesley, Ricardo Gomes confirmou tudo e ressaltou a postura de seu titular.

“Foi com os jogadores. Não participei. Ele tem personalidade. Diferente do Carlinhos e do Michel, não é que não têm personalidade. É atitude. Cada um reage de uma forma. Acho que Carlinhos vai brigar por vaga no time. Michel mesma coisa. Não vamos discutir qualidade, mas a mentalidade tem de melhorar. Wesley reagiu de forma diferente, bem, acho que só vai subir”, disse o treinador, antes de ressaltar a importância do ato para a reação do clube na temporada.

“Ainda bem que o futebol tem isso. Contra tudo e contra todos, o cara recuperou. Ele deu uma força para o grupo, e o grupo deu uma força para ele. É a união. Nesse episódio, o grupo fechou. Tanto para o Wesley, quanto para os outros. Fechou o grupo, junta a confiança. Estamos confiantes, temos três jogos fora e vamos brigar por algumas vitórias”, comentou Ricardo Gomes, já preocupado com os duelos frente a Atlético-PR e Vitória pelo Brasileiro, com o Juventude entre eles, pela Copa do Brasil.

O comandante são-paulino também revelou a importância da psicóloga do clube, Anai Couto, para que os jogadores conseguissem manter retomar o foco depois da invasão ao CT, principalmente nos casos dos atletas que chegaram a ser agredidos. Ricardo Gomes em nenhum momento comparou as formas como cada um encarou o ocorrido, mas de novo não deixou de se render ao que Wesley tem feito desde então.

“Cada um reage de uma forma, tem uma cabeça. O Michel deste ano é abaixo, não estou falando de invasão. A forma técnica, isso do Michel caiu. E o Wesley, não. Eu tive um papo com Bruno, Wesley, Carlinhos e depois Michel. Jogadores que podem fazer mais”, finalizou o técnico.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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