Se o São Paulo acredita que tem elenco para ser campeão ainda nesta temporada, como apontou o Blog do Menon na última sexta-feira, a semana que se inicia nesta segunda-feira tem peso fundamental para esse sonho. Isso passa pela chance de enterrar os fantasmas de 2017, quando o time se desestabilizou com três eliminações seguidas entre abril e maio e patinou no Campeonato Brasileiro até entrar na zona de rebaixamento.
O Tricolor enfrenta o Rosario Central às 21h45 de quarta-feira, pela primeira fase da Copa Sul-Americana, com o peso de já ter caído no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil. O cenário é semelhante ao que o clube encontrou na última temporada, quando foi eliminado desses mesmos torneios por Corinthians e Cruzeiro e chegou pressionado para pegar o modesto Defensa y Justicia.
As semelhanças não são poucas. O rival argentino, com a segunda partida no Morumbi, depois de ter empatado sem gols no jogo de ida, mesmo com um a menos. Em 2017, o Defensa conseguiu se aproveitar da instabilidade paulista e segurou 1 a 1 para se classificar. Agora, com o Rosario, de novo será preciso jogar contra a pressão e só com uma vitória como alternativa. Qualquer empate com gols faz os argentinos avançarem. Se ocorrer mais um 0 a 0, a vaga será definida nos pênaltis.
Essa sombra ainda não será o único obstáculo. O técnico Diego Aguirre não poderá contar com Everton, que ainda não foi inscrito na Sul-Americana, e nem com o suspenso Rodrigo Caio. Militão e Nenê, outros titulares, serão reavaliados nesta segunda pelo departamento médico para saber se têm condição de enfrentar o Rosario Central.
Ou seja, há o trabalho de campo para ser feito, buscando soluções para montar uma equipe competitiva mesmo com os desfalques, e um trabalho tão importante quanto de bastidores. A diretoria e a comissão técnica insistem com os jogadores de que confiam nesse elenco para voltar a conquistar um título, algo que não acontece desde 2012, na própria Sul-Americana. Os atletas repetem o discurso de confiança, mas sob uma névoa de insegurança pela falta de resultados.
O desempenho defensivo melhorou, o time ganhou intensidade, tem um perfil mais bem definido em campo, mas esbarra sempre em detalhes. Gols nos minutos finais custaram uma vaga na final do Paulistão e uma vitória contra o Fluminense no Maracanã, que deixaria o São Paulo na vice-liderança do Brasileirão na terceira rodada. Ou então apagões que atrapalharam atuações elétricas contra Atlético-PR, na queda na Copa do Brasil, e contra Atlético-MG, que mais uma vez evitou a chegada ao segundo lugar da Série A.
Para não ficar novamente “no quase”, ainda é necessário quebrar alguns paradigmas. Contra o Rosario, é fundamental que o ataque seja mais eficiente e que o time não se acomode com uma eventual vantagem. As partidas recentes mostram uma dificuldade tricolor em administrar o resultado.
Se a sorte não for das melhores na Sul-Americana, a reação no Brasileirão precisa ser mais rápida do que foi em 2017. A equipe patinou demais, viu Rogério Ceni mudar a filosofia de jogo, a diretoria mudar o técnico e reformular o elenco. Após a queda para o Defensa y Justicia, havia a promessa de responder imediatamente com uma vitória fora de casa sobre o Cruzeiro, na abertura da Série A. As promessas fracassaram e o Tricolor voltou do Mineirão derrotado por 1 a 0.
Agora, o próximo jogo depois do Rosario também será fora de casa, o que tem sido um grande problema para Aguirre. No domingo, às 16h, o São Paulo visita o Bahia na Fonte Nova, pela quinta rodada do Brasileirão. Até aqui, o técnico comandou o time seis vezes como visitante e soma três derrotas e três empates. Tropeçar de novo significaria aumentar a pressão, deixar os líderes se distanciarem e enfraquecer aquele discurso interno de que é possível ser campeão em 2018.
Fonte: Uol
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Infelizmente com o Aguirre o maximo que vamos conseguir e olha com muito esforço é ficar no maximo da 4a posicao para baixo, Aguirre nao tem DNA ofensivo onde a maioria dos jogadores contratados sao ofensivos, enfim contra o Rosario eles irao ficar so na espera de um erro da nossa marcacao que se apertar eles peidam para fazer 1 gol pq o empate com gols da a vaga a eles, entao é ganhar ou ganhar caso contrario só nos restara o brasileirao.
A que ponto chegamos viramos time comum, time pequeno, mesmo com as glorias do passado.
E só por o jardine.
O BRASIL QUE EU QUERO… É UM PAÍS ONDE OS JOGOS DO “S.P.F.C” NÃO TENHA SEGUNDO TEMPO
Se não fosse por causa do segundo tempo , nós eramos finalista do Paulistão, estaríamos na Copa do Brasil e seríamos líder do Brasileirão maldito segundo tempo.
O último título nosso não teve segundo tempo!!!!!!!!
E se esse jogo tiver apenas o primeiro tempo é certeza que vamos passar!!!!! Kkkkk
Concordo e rezo na mesma cartilha!!!
A vida está dura… e se repetir 2017, não restará outra alternativa se não a de rolarem algumas cabeças, isso é de praxe. Resta aguardar… o time tem jogadores melhores que os do ano passado. Penso que o estado psicológico dos jogadores deverá ter um peso fundamental. A torcida, na qual eu me incluo, não aguenta mais esses anos de ostracismo e derrotas. Afinal, somos do tempo que o time era conhecido por soberano…
Waldir, qualquer time campeão, tirando os Tops da Europa, são times bem armados e consistes defensivamente, e o São Paulo há anos está longe disso.
O Time da Marginal é horroroso tecnicamente, no entanto manteve um padrão defensivo, independente de quem estiver jogando, por isso vem conquistando títulos todo ano.
Enquanto tivermos defesa formada por zagueiros Nutella, não vai ganhar nada.
Será a libertação do São Paulo o dia que o Rodrigo Caio for vendido, essa mania doentia de achar que tudo que vem da base é bom, está matando o São Paulo.
Acredito que o Aguirre pode arrumar a casa, mas precisa de dois zagueiros bons, pra jogar com o Anderson Martins no sistema de três zagueiros.
Não acho o Arboleda tudo isso, mas no São Paulo é assim, veio da base ou falou espanhol a torcida se derrete, independente do nível do jogador.
João, respeito sua opinião, mas acho o Anderson Martins o zagueiro mais fraco do elenco: pelo menos pelo que mostrou nos poucos jogos que jogou pelo S.Paulo. Já entregou demais sem contar as bolas contra que ele manda pro Sidão se virar (que nunca se vira). Mas, enfim, é sua opinião e devo respeitá-la; pra mim falta ao S.Paulo um treinador top que venha com novas ideias e saiba como faze-las ser entendidas pelo elenco!!!
Também não acho ele acima da média, no entanto já foi bem em outros clubes. Acho o Arboleda uma tremenda enganação, pior que ele só o Nutella. O Breno com ritmo de jogo é melhor que todos os zagueiros do elenco, e não fizeram o mínimo esforço para segurá-lo.