São Paulo prevê ganho de até R$ 20 milhões com volta à Libertadores

Não é só prestígio ou sonho que alimentam o interesse de todo clube sul-americano pela CopaLibertadores. O principal torneio continental é também um dos que mais movimentam dinheiro, outra razão pela qual o São Paulo festeja a vaga assegurada no domingo, com duas rodadas de antecedência no Campeonato Brasileiro.

A estimativa do clube, que venceu a competição mata-mata três vezes (1992, 1993 e 2005), é de poder lucrar até R$ 20 milhões, incluindo arrecadação em bilheteria e premiação por título. Neste ano, a Conmebol pagou ao campeão R$ 5,9 milhões, R$ 1,7 milhão a mais do que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ofereceu ao vencedor da Copa do Brasil.

“Ao contrário da Copa do Brasil, a Libertadores é rentável”, diz o diretor financeiro são-paulino, Osvaldo Vieira de Abreu, destacando não a premiação em si, mas o apelo maior de público. “Nosso torcedor apoia muito, gosta da Libertadores e comparece aos jogos dessa competição. Não tenho dúvida de que será assim novamente no ano que vem”, aposta.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Presença da torcida é um dos meios de lucrar

O público do Morumbi na última partida do time na Libertadores – na semifinal de 2010, quando caiu para o Internacional – foi de 57.113 pessoas. Marca que, neste ano, não supera apenas a de domingo, quando 62.207 torcedores foram ao estádio motivados por ver Paulo Henrique Ganso pela primeira vez em campo com a camisa tricolor, diante do Náutico.

 

Enquanto a renda bruta na estreia do ex-santista foi de R$ 1.429.237,00 (a líquida, de R$ 1.149.669,91), a daquela semifinal contra o Inter foi R$ 4.484.262,25. Diferença explicada não simplesmente pela promoção para o debute de Ganso, mas pelo valor mais alto aplicados nos ingressos da Libertadores.

Em 2010, o preço dos bilhetes variava entre R$ 35 (arquibancada laranja, com desconto para sócio-torcedor) a R$ 360 (setor Visa Infinity), sendo que a equipe que chega até a final tem, ao todo, sete jogos como mandante – ou oito, se iniciar na fase preliminar.

Há ainda outras possibilidades de lucro. Com um eventual título, afora a exploração de marketing em cima disso e a premiação da Conmebol, o campeão tem direito a mais quase R$ 9 milhões pela futura participação no Mundial do Clubes, no fim do ano.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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