‘O cara do rato’, Wellington aposta no ramo da dedetização e ganha apelido

“Eliminamos cupins, baratas, pulgas, ratos, formigas e traças”. Se não se busca uma empresa de dedetização, o anúncio poderia passar batido. O que chama a atenção, porém, é o anunciante. Por ora, o volante Wellington rala mesmo é com a camisa do São Paulo, mas já faz seu “pé de meia” como empresário. Acostumado a combater meias e atacantes, o jogador combate também as pragas.

– Tenho 21 anos agora e creio que daqui a 12 anos, 13 anos, minha empresa estará sólida no mercado. Vou ter uma renda quando eu parar de jogar – diz o prevenido jogador.

Quem teve a ideia para o negócio da família foi o cunhado do jogador, Ramon, que já conhecia o ramo das dedetizações. Até a esposa de Wellington entrou na onda e administra o negócio, que começou há quatro meses. E o jogador não fica apenas atrás do balcão. Ele vai à luta contra as pragas.

– Até que é tranquilo quando é dedetização de formigas, insetos rasteiros. Você tem que estar por dentro. Não sei muitas coisas, mas eu sei algumas e procuro acompanhar bem de perto.

Quem também acompanha de perto a empreitada do amigo é o elenco tricolor. Os jogadores não perdoam e fazem brincadeiras com Wellington.

– Brincam com ele e comigo também. Ele é o “cara de rato” e eu sou a “dona rata” – diz a esposa do volante.

– O Lucas e o Luis Fabiano são os que mais pegam no meu pé. No comecinho, eu entreguei os cartões para eles. É cara de rato, mata-baratas, mata-rato. Mas isto é divertido – conta Wellington.

O trabalho não é nada fácil. As dedetizações exigem muita coragem dos técnicos. Ramon, o cunhado, logo nos primeiros dias da empresa, viveu emoções fortes. Tudo por conta de um rato preso em um vaso sanitário. Ele pensava que o animal estava morto, mas o “rato gigante”estava apenas com o corpo preso e a cabeça para fora da água, molhando tudo quando se mexia. O jeito foi “embebedar” o animal com um produto para baratas.

– Não sabia o que iria fazer no início. Daí coloquei o produto para barata só por uma fresta do vaso. O rato ficou lesadão, e levamos embora, mas estávamos com medo do rato. Foi muito engraçado porque abríamos a tampa e o rato pulava – conta Ramon.

Agora, todos sabem: contra meias habilidosos, atacantes perigosos, ratos, cupins, baratas e traças, basta chamar o Wellington, o volante-dedetizador.

Fonte Globo Esporte

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