Jadson supera desconfiança e sonha conquistar primeiro título no Tricolor

Jadson chegou ao São Paulo para ser o dono da camisa 10, mas a adaptação depois de seis anos no futebol ucraniano não foi das mais rápidas. Algumas atuações apagadas foram o bastante para causar desconfiança na torcida, que não hesitava em culpá-lo depois de más atuações do time.

Aos poucos, no entanto, ele deu a volta por cima. Titular absoluto e peça importante no esquema tático de Ney Franco, o meia tem a chance de conquistar o título da Sul-Americana e encerrar o jejum são-paulino, nesta quarta-feira, contra o Tigre, no Morumbi, logo em sua primeira temporada de volta ao Brasil.

O valor pago ao Shakhtar Donestk explica um pouco a cobrança excessiva sobre o meia: R$ 9 milhões e mais 30% dos direitos econômicos do volante Wellington.

No fim desta temporada, nem mesmo a recuperação e a estreia de Paulo Henrique Ganso foi o bastante para mandá-lo ao banco de reservas do São Paulo, e Jadson entra valorizado em 2013. Vice-artilheiro do time na Sul-Americana, com dois gols, Jadson é o maior assistente no ano, com 19 passes para gol.

– É meu primeiro ano aqui, e no começo foi complicado encontrar entrosamento. Foi difícil, o time estava em mudança. No segundo semestre a equipe cresceu, estou em um bom momento, fazendo bons jogos. No meu primeiro ano aqui tenho a oportunidade de quebrar o jejum. Vim para conseguir títulos aqui, vou dar minha vida nesse jogo. O Lucas e outros jogadores que nunca ganharam títulos estão com uma expectativa enorme. Estou muito feliz, vou fazer minha parte – declarou.

Pela tradição, Jadson admite que o São Paulo é favorito contra o Tigre. Se o empate sem gols no jogo de ida, na Bombonera, em Buenos Aires, não foi o melhor resultado possível, ao menos mantém o time em condições de igualdade para o jogo de volta. Todos os ingressos foram vendidos por antecipação, e a força da torcida são-paulina é um dos fatores que deve empurrar a equipe para cima da retranca argentina.

– Pela história do São Paulo, pelo que já fez, somos favoritos. Mas depois que a bola rola é outra historia. Jogamos em casa, conhecemos o gramado, temos o apoio da torcida. Temos que, mais uma vez, jogar muita bola. A equipe do Tigre é muito boa, marca em cima, chega junto. Nossa equipe é mais técnica – afirmou Jadson, apontando o caminho para superar a catimba e a retranca argentina no Morumbi.

– Temos de ter tranquilidade, trabalhar a bola, achar um espaço, fazer as jogadas. O Tigre tem a jogada aérea forte. Tentam fazer faltas laterais, escanteios. Não podemos fazer as faltas que eles querem. Ficam com dois ou três na frente, para cavar uma falta e levar todos para o ataque. Temos que tomar cuidado com isso. Nossa equipe vem jogando bem a Sul-Americana, tem de manter a mesma postura – completou.

Fonte: Globo Esporte

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