Ganso não dá importância à faixa de capitão e espera reposições em 2016

Se a aposentaria de Rogério Ceni se confirmar, o São Paulo será obrigado a viver um processo raro em sua história recente, mas comum na maioria dos clubes: a procura por um novo capitão. Postulante à braçadeira, Ganso não dá muita relevância à possibilidade.

“A nossa equipe já tem vários líderes. O Michel [Bastos], o próprio Luis [Fabiano] que ainda está conosco, o Rodrigo Caio, que apesar de novo já tem uma boa experiência… Independentemente de quem ficar com a faixa de capitão, se o Rogério realmente parar, isso não tem muita importância. O importante é ajudar a equipe”, desconversou.

Apesar de não tratar a faixa como um objetivo, Ganso tem se habituado a carregá-la no braço: foi o capitão do Tricolor em dois dos últimos três jogos. Na derrota por 3 a 1 para o Santos, na Vila Belmiro, e na vitória por 3 a 0 sobre o Sport, no Morumbi.

Mesmo assim, o atleta não se arrisca sequer a dar a aposentadoria do goleiro como certa. “Ele já falou que vai parar, mas a gente nunca sabe. De repente, alguma coisa pode vir a mudar a cabeça dele. Deixa acabar o ano e a gente vê o que acontece”, respondeu com cautela, dada a preocupação que tinha com o teor das perguntas da imprensa.

Além do capitão Rogério Ceni, o São Paulo também deve perder Alexandre Pato, já que o contrato de empréstimo do atacante prevê reapresentação ao Corinthians em janeiro de 2016, e Luis Fabiano, que não tem boa relação com a diretoria. Mesmo com a evidente queda de qualidade que as mudanças devem trazer ao ataque, servido por Ganso, o meio-campista delegou a responsabilidade à cúpula administrativa.

“São jogadores de muita qualidade, mas quem tem que estar preocupado com isso são os diretores e o presidente. Eles têm que buscar jogadores do mesmo nível para suprir as ausências dos que vão sair”, afirmou. Por fim, Ganso já começa a projetar a estratégia necessária para vencer o Cruzeiro neste domingo, às 17 horas (de Brasília), no Mineirão.

“Vai ser difícil. Se eu não me engano, eles estão há sete jogos sem perder no Brasileiro [na verdade, são nove partidas de invencibilidade cruzeirense]. É um time que tem muita qualidade, mas a gente tem que ter pensamento de vitória para entrar no G4. Temos como ganhar  todos os jogos, mas precisamos de uma estratégia muito boa para saber aproveitar os pontos fracos deles”, apontou.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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