Dupla rival e “maldição” recente são as preocupações do Tricolor

O São Paulo entra em campo na noite desta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no estádio do Morumbi, preocupado em parar a dupla de ataque do Atlético-MG e de superar uma “maldição” que aflige o time desde que venceu a Copa Libertadores da América de 2005, contra o Atlético-PR: todas as eliminações sofridas neste período se deram em confrontos diante de equipes brasileiras.

Foram quedas para o Internacional, em 2006 e 2010, Grêmio, em 2007, Fluminense, em 2008, Cruzeiro, em 2009 e 2015, além do próprio Galo, algoz em 2013. No intervalo, o único triunfo dos tricolores frente a algum de seus compatriotas se deu diante do Cruzeiro, na edição de 2010. Após passar direto das oitavas, com a exclusão do Chivas-MEX, o clube do Morumbi venceu os dois duelos com a Raposa, mas acabou caindo para o Colorado na semifinal.

“É uma motivação a mais acabar com esse tabu. Mas antes dele, o São Paulo já eliminou vários brasileiros. É uma situação aberta. É claro que é uma motivação a mais para acabar com isso. Estávamos devendo boas atuações e estamos revertendo isso. Espero que possamos repetir contra o Atlético-MG”, comentou o volante Hudson, mostrando incômodo com a sina recente.

Também ciente da dificuldade recente do Tricolor com os brasileiros, o técnico Edgardo Bauza preferiu deixar o retrospecto recente de lado. Para ele, o mais importante é buscar alternativas para anular a boa dupla formada por Robinho e Lucas Pratto, confirmada por Diego Aguirre no comando ofensivo dos atleticanos.

“O que me preocupa é a boa equipe que é o Atlético-MG. Mais do que ser uma equipe aqui do país. Se um time quer jogar a final, o menos que tem que pensar é de que pais é o adversário. O mais complicado é a equipe que enfrentaremos, boas individualidades, vem trabalhando com um técnico numa linha de jogo. Isso que me preocupa, nada mais”, analisou, esperando um rival ofensivo para a disputa.

“O Atlético não vai mudar, vai jogar da mesma forma que vem jogando, manejando muito bem a bola. É uma equipe que ataca, mas defende quando precisa. Se precisar defender com os 11, o faz. É rápida, hábil. E vamos ter que estar muito atentos porque obviamente nós vamos sair para jogar e isso pode ser perigoso. Creio que nenhuma das duas equipes vá mudar, seguirão jogando como sempre”, encerrou..

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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