Uma dívida da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) de R$ 80 mil com a Federação Paulista de Futebol (FPF), tirou o clássico entre Santos e São Paulo, no dia 9 de setembro (quarta-feira), da Arena Pantanal, em Cuiabá.
O jogo válido pela 24ª rodada do Brasileiro tem mando do Peixe, que vendeu a partida a empresários. O duelo já estava praticamente confirmado para a capital de Mato Grosso, mas agora está próximo de acontecer no estádio do Café, em Londrina (PR).
O problema foi em relação à partida entre Ponte Preta e Palmeiras, no dia 6 de julho, disputado na Arena Pantanal. O repasse obrigatório de 5% do borderô para a FPF não foi realizado, o que gerou irritação da entidade. Enquanto o valor não for quitado, nenhum jogo com mando de paulistas será em Cuiabá.
A confiança era tão grande de que o jogo seria em Mato Grosso que a empresa responsável pela partida já havia mandado imprimir panfletos e banners para iniciar a divulgação.
Em contato com a reportagem, a Federação Mato-grossense alegou a troca de presidente para justificar o impasse. Quando o jogo foi acertado para ser realizado em Cuiabá, a FMF era comandada pelo vice-presidente Helmute Lawisch, que deixou o cargo em maio para o outro vice-presidente João Carlos de Oliveira. Nessa mudança, alguns pontos do contrato foram revistos e não cumpridos, de acordo com a entidade. A empresa nega e afirma que o borderô foi, inclusive, assinado por um membro da FMF.
No segundo turno do Brasileirão de 2014, o Peixe também vendeu o mando do clássico contra o São Paulo a empresários e enfrentou o rival na Arena Pantanal. O duelo terminou 1 a 0 para o Tricolor, que venceu com um gol de Boschilia, quando mais de 30 mil torcedores compareceram ao estádio.
Fonte: Globo Esporte