Direção teme ‘extracampo’ na Argentina e diz que vaga é obrigação

A diretoria do São Paulo tenta manter um clima de tranquilidade depois de empatar em casa com o Arsenal, mas não admite ver a equipe fora da Libertadores logo na primeira fase. Para enfrentar os argentinos novamente, na próxima quinta-feira, em Avellaneda, o Tricolor viajará precavido contra possíveis interferências fora de campo.

A direção deixou o Pacaembu na última noite revoltada com a atuação do árbitro colombiano Wilmar Roldán pela expulsão de Luis Fabiano após o apito final e a não marcação de um pênalti sobre ele. Agora, a cúpula do futebol teme ser novamente prejudicada, já que Julio Grondona, presidente da Associação do Futebol Argentino, é fundador do Arsenal.

– Nós sabemos que com alguns times sempre precisamos de mais cuidado. O Grondona é muito forte nas confederações. Mas temos de jogar bola – afirmou o diretor de futebol Adalberto Baptista.

Para o dirigente, o São Paulo, considerado um dos favoritos ao título antes do início do torneio, tem obrigação de chegar ao “mata-mata”. O clube não é eliminado logo na primeira fase desde a edição de 1987. Isso também aconteceu em 1978 e 1982.

– É claro que sim (obrigação).  Qualquer resultado que não seja esse nos deixará frustrados porque o trabalho está sendo feito pelo título – acrescentou.

O Tricolor precisará de bons desempenhos como visitante para não se complicar ainda mais. Com quatro pontos, em segundo lugar no Grupo 3, a equipe dirigida por Ney Franco, depois de visitar o Arsenal, pega também o Strongest fora de casa. Na última rodada, recebe o Atlético-MG, no Morumbi.

– Vamos para a Argentina buscar a vitória de qualquer forma – disse Baptista.

 

Fonte: Globo Esporte

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