Derrotado duas vezes em um ano, Ganso revê lição para encarar La Paz

Em menos de um ano, Paulo Henrique Ganso vivenciou duas derrotas na altitude de 3.600 metros de La Paz, uma pelo Santos e outra pelo São Paulo. A poucos dias de voltar à maior cidade boliviana, o meia tricolor estuda a lição aprendida para que o próximo resultado seja diferente, até porque um tropeço na quinta-feira pode comprometer a classificação para as oitavas de final da Libertadores.

O primeiro revés foi em fevereiro do ano passado, quando caiu justamente para o The Strongest, adversário de quinta-feira. À época ao lado de Neymar, Ganso viu seu time ser derrotado de virada por 2 a 1 na primeira rodada da fase de grupos. Mas havia tempo de sobra para terminar a chave inclusive em primeiro lugar.

Em fevereiro deste ano, ele estava no banco de reservas do São Paulo quando seus companheiros abriram três gols de vantagem diante do Bolívar, no jogo de volta da fase preliminar do torneio, e sofreram a virada depois do intervalo. A culpa foi dividida entre o cansaço da altitude e o relaxamento pela goleada no jogo de ida, que garantiria a vaga no grupo 3.

“Aquele jogo (pelo Santos) foi parecido com o jogo contra o Bolívar, pela pré-Libertadores. Fizemos um primeiro tempo muito bom, excelente, abrimos 3 a 1 no primeiro tempo. No segundo, o time cansou com a altitude, sofreu muito mais. Tem que tirar essa lição daquela partida, saber jogar de uma forma melhor”, comparou o ex-santista.

Desta vez, a duas rodadas do mata-mata, não há espaço para erros. A distância para o lanterna The Strongest é de apenas um ponto. Já a vantagem para o Arsenal (terceiro colocado) se limita ao saldo de gols. Assim, qualquer resultado que não seja a vitória pressionará o São Paulo a derrotar o líder Atlético-MG, no Morumbi, duas semanas depois.

A logística preparada pela comissão técnica para amenizar a dificuldade de respiração na nova aventura em La Paz é semelhante à utilizada para enfrentar o Bolívar. A delegação viajará no início da tarde de quarta-feira a Santa Cruz de la Sierra, cidade onde ficará hospedada até horas antes da partida do dia seguinte.

“Para jogar de igual para igual, precisaria ter uns 15 ou 20 dias de preparação. Como não temos tempo, o melhor mesmo é chegar na hora do jogo para não sentir tanto”, opinou Ganso.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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