Denúncia que quebra de sigilo pode destituir Opice Blum

A denúncia feita pelo Tricolornaweb nesta sexta-feira repercutiu de imediato nos corredores do Morumbi. Alguns conselheiros me procuraram e garantiram ser inadmissível e imperdoável esse vazamento e que por isso vão pedir ao presidente do Conselho  Deliberativo, Marcelo Pupo, a destituição de toda Comissão Disciplinar, a partir do seu presidente, José Roberto Opice Blum.

A irritação de boa parte dos conselheiros com a atuação do presidente da Comissão Disciplinar vem desde o episódio da expulsão de Carlos Miguel Aidar e Ataíde Gil Guerreiro. Naquela oportunidade houve revolta de alguns com o relatório final que foi apresentado. Blum chamou Ataíde de homicida e lamentou ter que pedir a expulsão de Carlos Miguel Aidar. Segundo alguns, Aidar foi quase canonizado por Opice Blum.

Talvez o teor daquele relatório tenha sido motivado pela promessa feita por Aidar de fazer Blum seu sucessor.

Mas não foi só isso. Boa parte do Conselho Deliberativo está revoltado com o arquivamento puro e simples das investigações da Far East. Alguns já estão procurando uma forma estatutária de pedir o desarquivamento e reabertura das investigações. Mas para isso esperam a mudança da Comissão.

O vazamento da conclusão da pena que será imposta ao assessor da presidência, Rodrigo Gaspar, a qual o Tricolornaweb teve acesso e publicou , acabou se transformando como prova final para a destituição de toda a Comissão Disciplinar, pois houve quebra evidente no sigilo, o que não é permitido pelo estatuto do clube.

 

Paulo Pontes

3 comentários em “Denúncia que quebra de sigilo pode destituir Opice Blum

  1. É tanta gente que deveria estar fora do São Paulo que faz todo sentido estarmos nessa situação de quebrado, desmoralizado e a caminho do rebaixamento.

  2. Pela não responsabilização dos envolvidos no frustado roubo milionário que seria efetuado no clube, o famoso caso Jack, todos integrantes da Comissão Disciplinar deveriam ser destituídos e punidos por prevaricação.
    Isso foi prova concreta da falta de saopaulinidade desses indivíduos.
    Como podem aceitar conviver, manter como integrantes do quadro associativo, elementos que tentaram realizar um desfalque milionário nas contas do clube.
    Não existe prova mais evidente do que o contrato que foi desfeito às pressas.
    A empresa existe? A Lava Jato não cansa de descobrir empresas situadas no exterior para execução de maracutaias.
    Façam-me o favor, senhores! É muita cara de pau. É uma ofensa a todos associados e torcedores.
    Os conselheiros de bem devem enquadrar esses caras.
    Parabéns, grande são-paulino Paulo Pontes.
    Pressão neles!

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