O São Paulo ganhou um desfalque importante para o embate com o Cruzeiro nesta quarta-feira, 22h, no Morumbi. Michel Bastos teve quadro de dengue confirmado pelo departamento médico do clube e, apesar de estar pré-relacionado pela comissão técnica, não entrará em campo na primeira partida das oitavas de final da Copa Libertadores da América.
A primeira vez em que Michel Bastos ficou fora de um treino por complicações da virose foi na última quinta-feira. Na sexta, em trabalho realizado no Morumbi, novamente o camisa 7 ficou somente em observação médica e a suspeita era de virose. Já no sábado, o meia chegou a participar de atividades com bola ao lado dos companheiros, mas nos dois últimos dias ele voltou a ficar ausente.
Para explicar a situação, o São Paulo convocou o médico José Sanchez para falar com os jornalistas na sala de imprensa do CT da Barra Funda. Curiosamente, o chefe do DM tricolor ficou afastado dez dias neste ano devido a quadro de dengue. A explicação é que os primeiros sintomas não indicavam dengue, mas que um exame de precaução acabou dando resultado positivo para a doença.
– Ele está se sentindo relativamente bem, até em condição de participar do jogo, mas tudo entre aspas. Não dá para fazer experiência. O Michel está com o vírus circulante, em atividade. Felizmente não está causando o mal que ocorreu comigo, que fiquei de cama durante 10 dias. Mas cria problema para ele. Explicamos a importância dele ficar fora nesse jogo para recuperar – disse Sanchez.
Nesta temporada, diversos clubes têm sofrido com casos de dengue. Equipes do interior de São Paulo, como o Rio Claro, chegaram a enfrentar epidemia em suas cidades. Entre os grandes do Estado, o Corinthians perdeu o peruano Guerrero, o Santos perdeu o zagueiro Werley e o meia Léo Cittadini e o Palmeiras ficou sem o goleiro Aranha.
Confira a entrevista coletiva do médico José Sanchez:
Por que a demora para confirmar a ausência do Michel?
Sou são-paulino e queria ele (Michel Bastos) no campo amanhã. Ele foi em um infectologista, é a mesma opinião do profissional. Tomamos todo cuidado possível. Não podíamos abrir mão de um atleta como ele, sem uma análise tão criteriosa.
Por que ele treinou no sábado?
O motivo de ter participado do treino, é porque tínhamos esperança de que o exame pudesse dar negativo. Peguei só domingo. Por isso no início falamos em virose, mas deu positivo e agora encaramos com quadro de dengue.
Qual o prazo de recuperação?
Ele vai entrar no sétimo dia. Vai ficar em observação. A ideia é que se tudo ocorrer bem até o fim da semana faça uma atividade física leve e se estiver bem na segunda-feira poderá treinar com o grupo. Eu imaginava ele jogando quarta-feira, mas há limitações com o exame. Tentei apressar ao máximo um dos exames, mas não deu. Peguei só no domingo.
Mas tinha possibilidade de usá-lo nesta quarta?
Temos de respeitar. Estamos falando de um atleta de esporte de alto rendimento. Estaria sujeito a um esforço de alta intensidade em 90 minutos. Não está em livro. É feeling e respeitar a doença do atleta. Esse foi o motivo. Hoje é o sexto dia. Ele apresentou os sintomas quinta-feira. Febril e mal-estar. Fizemos exames e confirmamos de ontem para hoje.
Quais os riscos se ele jogasse?
Seria um risco bastante razoável se participasse do jogo nessas condições. Eu mesmo tive dengue. A minha evolução foi em 11 dias. Tentei voltar ao trabalho e não consegui. É bom deixar claro que muitos de vocês tiveram contato e há exame positivo, porque há uma epidemia. A dengue pode evoluir de formas diferentes.
Fonte: Lance
É, NINGUEM ESTA ISENTO. A EPIDEMIA CHEGA A UM GRANDE TIME.
Obrigado Dilma, Alckmin e Haddad! Cambada de políticos FDP!!!