Com 27 pontos na 11ª posição, o São Paulo sabe que precisará acabar com a insistente irregularidade desta temporada para metas mais altas no Campeonato Brasileiro. Por isso a Copa do Brasil, que começa às 21h45 desta quarta-feira para o Tricolor, ganha cada vez mais peso. E sobram razões para apostar em um bom desempenho da equipe.
Quando Egardo Bauza deixou o comando são-paulino para assumir a seleção da Argentina, foi um consenso no departamento de futebol que o maior legado de Patón foi a mudança de postura do elenco. Aquele time apático, que custava a reagir às adversidades nos últimos anos deu lugar a um grupo mais brigador, de mais fibra, que foi semifinalista na Copa Libertadores da América.
No primeiro semestre, aliás, o torneio continental foi a grande aposta do Tricolor, que deixou de lado o Campeonato Paulista e as primeiras rodadas do Brasileirão. O próprio Bauza chegou com o prestígio de quem era bicampeão da Libertadores e saiu como o único treinador da história a alcançar quatro semifinais por quatro clubes diferentes.
– O que mostramos na Libertadores, ficando entre os quatro melhores, ajuda. Isso faz com que a gente olhe para o lado e pense que tem condição de vencer. Nosso objetivo é claro, voltar à Libertadores, que gostamos de jogar e o São Paulo está acostumado. Confio muito em cada jogador e sei que podemos lutar pelo título da Copa do Brasil, que o time não tem – diz Rodrigo Caio.
Entre os grande de São Paulo, apenas o Tricolor nunca faturou a Copa do Brasil. Corinthians e Palmeiras têm três taças cada, enquanto o Santos venceu uma – até Santo André e Paulista de Jundiaí alcançaram o troféu. E, curiosamente, o rival da estreia são-paulina – os clubes que disputaram a Libertadores entraram nas oitavas de final – também já pôde festejar o título.
Em 2000, o Juventude surpreendeu ao derrotar o Botafogo na decisão e se juntou ao Grêmio como únicos campeões gaúchos do torneio. Agora, porém, a equipe alviverde, comandada pelo ex-zagueiro Antonio Carlos Zago, está na Série C do Brasileirão e fora da zona de classificação para as quartas de final.
Tem mais:
time, pra ser copeiro, não precisa jogar sempre na defensiva procurando o milagre de um gol, como foi na Libertadores e no último domingo contra o pior time do campeonato, no momento…
Tudo papagaiada!
O SP só conseguiu chegar às semi-finais da Libertadores por puro acaso.
Ficar entre os “quatro melhores” da competição sem ter ganhado nenhum jogo fora de casa; tendo perdido em casa para o pior time do grupo, não pode ser reconhecido como sucesso. Serve, apenas, para dourar a péssima temporada feita pelo clube, como se aquilo tivesse sido o máximo em matéria de se jogar futebol…