O São Paulo e sua nova diretoria, após a renúncia do ex-presidente Carlos Miguel Aidar, já descartam a possibilidade de comprar os direitos econômicos ao final do empréstimo do atacante, que pertence ao rival Corinthians. Segundo apurou o UOL Esporte, o São Paulo hoje julga que não há mais viabilidade financeira e de tempo para realizar a operação da contratação e avalia que os efeitos da crise sem precedentes que colocou Aidar frente a denúncias de corrupção engessam a possibilidade.
Em setembro o São Paulo deu início a um projeto que tinha como objetivo viabilizar o investimento em Pato a partir do uso da receita do programa sócio-torcedor. Parcela entre 15% e 20% da verba mensal do programa seria revertida para pagar os salários do atacante, que hoje são de R$ 800 mil, mas ainda assim faltaria parceiros para concederem empréstimos para bancar o custo da transferência. Hoje, o São Paulo avalia que a imagem arranhada pelos escândalos da última semana afastam possíveis parceiros.
Há dois meses o São Paulo pensava que conseguiria chegar a acordo pela contratação de Pato por 5 milhões de euros (R$ 20 milhões). Hoje o Corinthians fala em valor muito maior, e também afasta a possibilidade. A crise de gestão também faz com que o São Paulo acredite que é ainda mais improvável, agora, que o clube consiga novos acordos de marketing, uma vez que terá de fazer trabalho para reconstruir a imagem da instituição. Isso tira da diretoria a possibilidade de novos parceiros, que trariam novas receitas aos cofres.
O desejo do São Paulo de contar com Pato em 2016 se justifica pelos números: ele é o artilheiro disparado do elenco em 2015, com 25 gols em 53 jogos – marcou o gol solitário na derrota para o Santos, por 3 a 1, nesta quarta-feira (21). Após o jogo,Pato falou sobre o futuro com clareza, admitiu o jantar com o superintendente de futebol do Corinthians, Andrés Sanchez, e com os empresários Kia Joorabchian e Giuliano Bertolucci, que há três meses quase viabilizaram uma transferência do atleta para o Tottenham, da Inglaterra. Pato disse que não houve até agora nenhum posicionamento do São Paulo, e que precisa olhar para frente. “Tenho 30 dias para jogar aqui, Se o São Paulo não se interessar, tenho que viver a minha vida, tenho que saber o que vai acontecer”, falou, no Morumbi.
Além de todos os obstáculos, o São Paulo ainda poderá ser impedido de contratar jogadores dependendo da decisão do caso Iago Maidana, no qual o clube será julgado pela contratação do zagueiro de 19 anos, que saiu do Criciúma por R$ 800 mil, passou dois dias registrado em um clube da terceira divisão de Goiás e chegou ao São Paulo por R$ 2,4 milhões. Além da utilização de um terceiro clube como ponte, houve participação de investidores no negócio, o que está proibido pela Fifa desde maio. O caso será julgado na próxima segunda-feira, e poderá render ao São Paulo bloqueio de contratações por até dois anos.
O contrato de Pato com o Corinthians vai até 31 de dezembro de 2016 e é provável que o jogador seja vendido em janeiro para outro clube.
Fonte: Uol
Não vale o investimento, some alguns jogos e outros vai BM mas o time é uma bosta e não ajuda.
Pato é bom jogador, mas não o suficiente para ganhar R$ 800.000,00 mensais…
Prefiro por exemplo investir uma grana e tentar trazer o Luan do Grêmio (apesar de ser difícil, vale mais o esforço) ou até mesmo o Marquinhos Gabriel do Santos.
Isso é claro se pudermos contratar, minha expectativa é que ano que vem a Base será testada de fato devido a merda feita pelo Aidar.
O pato é um jogador razoável, mas não vale o que estão pedindo.
Pelo menos a crise vai servir para alguma coisa: liberar o Pato para nadar em outra lagoa. Jogador mediano (joga bem jogo ou outro) que ganha como titular da seleção do mundo…