Cicinho lamenta ausência em festa, mas exalta ‘espírito de Libertadores

A festa de despedida de Rogério Ceni na última sexta-feira foi mitológica, mas houve algumas ausências consideráveis. Um dos destaques do time campeão da Libertadores e Mundial em 2005, o lateral-direito Cicinho foi um dos desfalques, mas o atual jogador do Sivasspor (TUR) exaltou o evento e lamentou não poder jogar por conta de compromissos com seu time na Turquia.

– Fiquei muito feliz porque o Morumbi estava lotado. Os torcedores gritaram os nomes dos jogadores e, mesmo de longe, pude recordar da final da Libertadores de 2005 porque a atmosfera estava muito parecida. Fiquei chateado por não poder ir e reencontrar os meus companheiros daquela época, mas feliz por ver todos reunidos – disse Cicinho, que assistiu ao duelo pela televisão, em entrevista ao site oficial do São Paulo.

– Gostaria muito de estar presente, porque deve ter sido uma resenha bacana (risos). E relembrar os momentos maravilhosos que passamos juntos. De qualquer forma, foi gratificante ser reconhecido. Fico muito feliz de ver que fiz parte de um clube vitorioso como o São Paulo. Só posso agradecer pela oportunidade de ter feito parte desta equipe – falou o lateral-direito de 35 anos.

Do time bicampeão em 1992 e 93, Leonardo, Matosas, Suélio, Macedo e Cuca não estiveram em campo. Já a equipe que conquistou o tricampeonato diante do Liverpool (ING) em 2005, não pôde contar com Cicinho, Fábio Santos, Denilson, Danilo, Grafite e Christian. A festa para Ceni reuniu cerca de 60 mil pessoas e emocionou os são-paulinos.

O volante Denilson, que deixou o clube no meio deste ano para jogar pelo Al Wahda (EAU), foi outro que falou sobre a festa para o goleiro e enalteceu o período em que jogou com o camisa 01.

– Primeiramente gostaria de parabenizar o Rogério pela linda despedida que ele teve, porque ele é merecedor de tudo isso. Foi uma homenagem incrível. O Morumbi estava lotado, e mesmo de longe fiquei acordado de madrugada acompanhando tudo pela internet. Infelizmente não pude ir, porque tenho jogos pelo meu clube atual, mas a festa foi espetacular – afirmou Denilson.

– Nunca vi nada parecido, e dificilmente verei algo assim. Fiquei muito feliz quando vi os jogadores segurando a minha camisa, porque fiz parte deste grupo vitorioso. Na época, eu tinha apenas 17 anos. Então, aprendi muito com eles, pois era um grupo bom de trabalhar. Fomos campeões juntos, e fiquei emocionado. Além disso, foi bacana ver o reconhecimento que o Rogério merece. Ele sempre foi trabalhador e mereceu conquistar tudo isso – completou o volante.

Apesar das ausências, os jogadores foram lembrados em momentos diversos do embate. Na foto posada com todos os participares, alguns jogadores seguraram as camisas daqueles que não estavam no embate. Já Rogério Ceni, em seu discurso após o jogo, fez questão de lembrar dos companheiros, inclusive Danilo, atualmente no Corinthians. Nesse momento, a torcida do São Paulo vaiou o meia, camisa 10 do time campeão mundial em 2005.

Fonte: Lance

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