Catedral são-paulina, Morumbi muda, mas segue como esperança

Se ainda há esperança para o São Paulo neste primeiro semestre, ela passa certamente pelo Morumbi. Neste sábado, às 18h30, o Tricolor voltará a atuar no estádio depois de quatro meses e, mesmo que a casa não esteja cheia, o time espera que seu lar seja uma arma para conquistar uma vitória sobre o Oeste e se aproximar da vaga nas quartas de final do Campeonato Paulista.

– É nossa casa. Vejo com alegria, vai ajudar a melhorar o ânimo do time, que já estava contente por voltar ao Morumbi só para treinar. Imagino que a torcida também estará assim. Valorizo muito essa relação com a casa. O gramado ainda não está nota dez, mas calculo que logo estará totalmente perfeito. Está em condições de ter um bom jogo – destacou Edgardo Bauza.

A alegria de Patón e seus comandados é justificável. Em 2015, os tricolores tiveram campanha grandiosa no Morumbi, com 75,7% de aproveitamentos. Ao todo, foram 33 partidas, 23 vitórias, seis empates e somente quatro derrotas, com 65 gols marcados e 22 sofridos, para saldo positivo de 43. No geral, em 55 anos de história, são 67,5% de aproveitamento, com 947 vitórias, 391 empates e 260 derrotas, com 3.017 gols marcados e 1.420 sofridos, além de 18 títulos.

A última atuação do clube por lá foi há quatro meses, no triunfo por 3 a 2 sobre o Figueirense. O confronto era válido pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro e o time então comandado por Milton Cruz precisava vencer para seguir vivo na briga por uma vaga na Copa Libertadores da América. Em virada emocionante, Luis Fabiano, Alan Kardec e Thiago Mendes marcaram.

– Sempre bom voltar para casa, todos gostam. Pode ser que nos ajude bastante, porque jogar lá é diferente, pode ter mais apoio da torcida. No último jogo já foi assim, mas em casa é sempre melhor. Espero que o Morumbi nos ajude e traga sorte. Estou feliz. Vai ser minha primeira vez, estou ansioso – exaltou o zagueiro Maicon, um dos estreantes deste sábado.

Bauza, Mena, Daniel e Calleri são outros com estreia garantida no estádio tricolor, enquanto Lucas Fernandes e Kelvin viverão a expectativa nos novos e modernos bancos de reserva (o primeiro já atuou no Morumbi pela base e o segundo pelo Palmeiras). A dúvida será sobre a presença do público, que gerou média de seis mil torcedores nos jogos mandados no Pacaembu no Paulistão.

 

Fonte: Lance

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