O problema do São Paulo não é só perder de virada da Ponte no Morumbi. Tem muito mais.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo perdeu de virada da Ponte Preta no Morumbi, nesta quarta-feira, e conseguiu se complicar nesse fraquíssimo e horrível Campeonato Paulista. Se complicou não em termos de classificação, mas na liderança do grupo. Um ponto à frente do Novorizontino, jogamos contra o São Bernardo no ABC, enquanto o Novorizontino joga contra o Botafogo em Ribeirão Preto. A probabilidade do time do interior ganhar e nós não é gigante. Aí teremos que decidir nossa vida em Novo Horizonte, ao invés do Morumbi.

O jogo mais uma vez foi patético, como são patéticos Júlio Jack Casares e Carlos Belmonte, que primam por aparecer nas horas boas, dando abraços em jogadores ainda no gramado, mostrando o trabalho no CT, mas desaparecem nas más. O São Paulo não agride. A bola não chega para Calleri. E temos, teoricamente, dois excepcionais meias: Lucas e Oscar.

O gol só saiu aos 46 minutos do primeiro tempo. Mas no segundo levamos um vareio e tomamos a virada. Sistema defensivo deprimente, meio campo mambembe e ataque (exceção a Calleri) completamente inoperante.

Mas o que há por trás de tudo isso? Fritura de Zubeldia? Atraso de pagamento? Insatisfação do elenco com o clube?

Tentem lembrar o que aconteceu no gol do São Paulo contra a Ponte. Quem não percebeu, reveja o lance, por favor. Calleri, usualmente um grande festeiro nas comemorações de gols junto à torcida, desta vez abaixou a cabeça e foi puxado por Luciano para voltar para o meio de campo. Ninguém foi abraçar ninguém, ninguém saiu correndo para canto nenhum, enfim, parecia estarem se lamentando pelo gol marcado.

Isso é prova evidente de que algo – ou tudo – está muito errado. Os salários estão atrasados. E aqui não importa se um ou quatro meses. Pelo que sei, um mês de direitos de imagem e quatro de salários. Quem é que consegue desenvolver suas funções adequadamente com essa situação? E não me venham falar que os caras ganham cinco milhões de reais por mês – tipo Oscar – e não tem com o que se preocupar. São trabalhadores e o clube tem obrigação de cumprir com sua parte.

Além disso, o ambiente para Zubeldia está horrível. Muricy Ramalho está conduzindo a fritura do treinador, amparado pelo diretor de Futebol, aquele que está infringindo o estatuto do clube. Enquanto isso o presidente continua preocupado em exibir seu botox, tratar de assuntos ligados à venda de Cotia com o grego, e a dívida do São Paulo aumentando dia após dia. Estamos devendo 9 milhões de reais ao Grêmio, que já denunciou o São Paulo à CBF.

Júlio Jack Casares está conseguindo cumprir seus objetivos: levar o São Paulo a uma dívida insolúvel, ultrapassando um bilhão de reais; salários atrasados; dívidas não pagas; venda de metade de Cotia; consequente SAF, com ele sendo o CEO.

Há dois anos estou falando disso, estou alertando para isso. Alguns não acreditaram. Mas o fim está muito próximo.

Se a ideia era fortalecer a defesa e trazer um empate, o objetivo foi alcançado

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, podemos até contestar a forma feia de jogar, retrancado, dando apenas um chute ao gol em 90 minutos, que isso não é para o peso da camisa do São Paulo, mas é inegável reconhecer que se esse era o objetivo, ele foi alcançado.

Zubeldia percebeu que tinha que fortalecer o sistema defensivo. Apesar de nossa dupla de volantes titular estar atuando, ambos (Pablo Maia e Alisson) ainda não atingiram a plenitude física e técnica que fizeram a diferença outrora. Com isso o time vem sofrendo muitos gols. Inadmissível, por exemplo, toma três gols do Velo, virtualmente rebaixado para a série B do Campeonato Paulista.

Confesso que me irritei ao ver a escalação. Mas percebi que Zubeldía, mais do que fortalecer a defesa, quis poupar Lucas e Oscar de possíveis contusões naquele gramado fake da Arena.

Contamos com erros de Ruan e Alan Franco, mas tivemos a surpresa de outra partida espetacular de Enzo Dias, que não foi ao ataque, porém não perdeu uma jogada no confronto direto com Estevão.

Também temos que reconhecer que aquele elenco dos sonhos do nosso adversário já não existe mais. Em outros tempos, Abel Ferreira fazia três mexidas no time e virava um jogo. Neste domingo ele fez cinco, e não mudou nada. O Palmeiras ficou preso no sistema de marcação do São Paulo, que efetivamente saiu vencedor do confronto.

O resultado para nós era o que menos importava, em termos de campeonato, pois com a derrota do Noroeste no sábado ficamos antecipadamente classificados. Mas complicamos um pouquinho a vida do Palmeiras, que agora vai depender diretamente do São Paulo para se classificar. Ponte Preta e São Bernardo, nossos dois próximos adversários, são os que estão na frente do time verde.

Se o Paulista é laboratório, que sirva, então, para analisar, mais do que jogadores, os sistemas táticos a serem adotados. E me parece que o 3-5-2 não pode ser descartado, apesar do quarteto mágico.

Empate com o lanterna e damos nossa sequência de levantar “defuntos”

O São Paulo empatou em 3 a 3 com o Velo Clube na quinta-feira, 13 de fevereiro, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Com isso continuamos levantando “defuntos”, pois na sequência perdemos para o RB Bragantino (com um a menos um tempo inteiro), empatamos com a Inter (com um a menos o tempo inteiro) e empatamos com o Velo Clube. Todos da rabeira do campeonato.

A defesa do São Paulo demonstrou fragilidade ao longo do jogo, permitindo que o Velo Clube anotasse três gols. O São Paulo esteve na frente o tempo todo, mas três vezes cedeu o empate, o que prova que nossa defesa está uma verdadeira água.

Arboleda encontra-se em clara descendente, partindo para um fim precoce de carreira. Afinal, tem apenas 32 anos, mas começa a se mostrar um ex atleta em atividade. Se antes ele era referência para a defesa – como foi para Beraldo, por exemplo -, hoje desestrutura o setor. O pior é que seu reserva, Ruan Tressoldi, é bem pior que ele. Do outro lado Alan Franco é melhor que Sabino, mas patinou pelas deficiências de Arboleda.

Problema maior no gol. Jandrei, o cara que ganha R$ 400 mil por mês, não pode nem ser banco do São Paulo. Não tem condição para isso. E o nosso diretor de Futebol, Carlos Belmonte, que entende tudo do ramo, renovou contrato com o cara. São exemplos que justificam nossa ruína financeira.

O ataque desta vez funcionou. Mas quem foi ver Lucas e Oscar, viu Luciano. Jogador de muitos altos e baixos, na maioria das vezes irrita bastante o torcedor. Mas quando resolve jogar, vira artilheiro do time. Interessante seu entendimento com Calleri.

Enfim, fomos a Brasília contabilizar seis pontos e voltamos com dois. E pergunto: o que lucramos jogando lá? Jogadores longe de casa, da familia. Poderíamos ter jogado no Pacaembu, em Barueri….Estádios não faltam por aqui. Porém, como alguém já alertou em comentários aqui no Tricolornaweb, algo estranho existe entre o Mané Garrincha e Júlio Casares. Só não consegui descobrir o que é. Mas um dia descubro.

Ainda não defendo a demissão do Zubeldía. Sabem por que? Se isso acontecer, Renato Portalupe ou Tite pode desembarcar no Morumbi. Preferem?

Agora é o Palmeiras domingo. Não sou pessimista nem alarmista, mas estou com medo.

Criamos nova especialidade: perder e empatar com times que jogam um tempo inteiro com um a menos

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo vem se especializando a “levantar defuntos” há alguns anos, reconheço. Mas agora ganhou requintes de crueldade: nossa nova onda é perder ou empatar com times que estão no fim da tabela e que jogam um tempo inteiro com um a menos.

Em Bragança Paulista, com o time reserva, perdíamos no primeiro tempo por 1 a 0, quando um jogador do RB BRragantino foi expulso. No segundo tempo conseguimos a proeza de não chutar uma única bola na direção do gol. E olha que entraram Alisson, Calleri, Oscar, Igor Vinicius, Luciano. Ou seja: virou meio reserva, meio titular.

Nesta segunda-feira a proeza ficou por conta do time titular. a Inter de Limeira teve um jogador expulso no final do primeiro tempo e conseguimos terminar o jogo em 0 a 0.

Verdade que desta vez teve chute a gol. Do Lucas Ferreira. Um chute que foi desviado pelo goleiro e passou raspando o travessão. Verdade que houve risco de gol. Por parte da Inter. Rafael fez duas grandes defesas e evitou uma tragédia maior.

Arboleda e Sabino estão nos deixando de coração apertado. Sabino conseguiu tomar um “drible da vaca” de um zagueiro da Inter. Arboleda, além de ter perdido um gol de dentro da pequena área, chutando para a lateral, quase um gol para o time de Limeira.

O quarteto mágico ficou na magia abstrata. Lucas, Oscar, Calleri e Rafael foram ilusionistas da torcida, que esperava lago concreto, mas ficou no abstrato. Aliás, Caller perdeu um gol dentro da pequena área, com uma furada sensacional. Foi no mesmo lance que, na sequência, Arboleda fez a pixotada.

Se há algo a comemorar é que a dupla de volantes está voltando ao ritmo normal, que serve como grande alicerce ao time e que temos, finalmente, dois laterais. Enzo Diaz vai bem na marcação e chega bem lá na frente. Cédric, que jogou pouco tempo entrando no lugar de Igor Vinicius, mostrou que é muuuuuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiittttttttttttooooooooooooo melhor que ele.

Bem, é verdade que nossas réguas são curtas, pois as comparações de Enzo Dias e Cédric Soares são com Wellington, Patryck e Igor Vinicius.

O que vemos agora pode ser um demonstrativo para ali na frente. Começa a me apavorar o Campeonato Brasileiro. Hoje o São Paulo pode se dar ao luxo de usar dois times, mesmo empatando ou perdendo, tal a fragilidade deste campeonato horrível. Porém ali na frente, com Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores concomitantes, com essa diretoria eivada de vícios copeiros, pode nos levar a tortura no Brasileiro.

Não posso encerrar sem mandar um recado aos meus algozes: poupem suas garras para o que virá pela frente. As ofensas que tenho recebido nas redes sociais, por desvendar os palmeirenses, santistas, corinthianos e desconhecedores do clube, são profundas, mas minhas denúncias, sempre baseadas em robustas provas, não vão parar, por mais que o presidente do clube pactue destas excrecências.

Tricolornaweb chega aos 21 anos!

Hoje o Tricolornaweb celebra 21 anos de história, dedicação e paixão pelo São Paulo FC. Desde sua criação, o site se consolidou como a maior referência entre todos os portais dedicados ao clube, oferecendo aos torcedores informações precisas, análises detalhadas e conteúdo exclusivo sobre o Tricolor Paulista.

Ao longo dessas mais de duas décadas enfrentamos muitos desafios, mas também colhemos inúmeras vitórias. Em momentos cruciais da história do São Paulo FC, o Tricolornaweb esteve presente, denunciando irregularidades e lutando contra golpes das diretorias. Nosso compromisso com a verdade e a transparência sempre norteou nosso trabalho, e é isso que nos diferencia.

Graças ao apoio incondicional dos nossos leitores e colaboradores, conseguimos construir uma plataforma sólida e respeitada. O sucesso do Tricolornaweb é fruto de um trabalho coletivo, onde cada contribuição, cada comentário e cada compartilhamento fizeram a diferença. Somos mais do que um site; somos uma comunidade unida pelo amor ao São Paulo FC.

Nossa trajetória é marcada por momentos memoráveis, como as conquistas de títulos importantes, as entrevistas exclusivas com jogadores e dirigentes (quando ainda era possível fazer, sem que a censura se fizesse presente), e as coberturas especiais de eventos históricos. Celebramos as glórias do passado, mas também olhamos para o futuro com esperança e determinação, certos de que continuaremos a fazer a diferença na vida dos torcedores tricolores.

Agradecemos a todos que fizeram parte dessa jornada e reafirmamos nosso compromisso de continuar a oferecer o melhor conteúdo sobre o São Paulo FC. Que venham muitos mais anos de sucesso, vitórias e união!

Viva o Tricolornaweb! Viva o São Paulo FC!

Time jogou com um a mais um tempo inteiro e não deu um chute a gol

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo continua vivendo de altos e baixos, e leva a torcida a ir de 8 a 80. Ganha, como time titular, do forte Mirassol no Morumbi por 4 a 1 e perde, com o time reserva, do fraco RB Bragantino, que jogou com um a menos desde o final do primeiro tempo. E sem dar um único chute a gol. Proeza!

Voltamos à discussão de termos um time bom, porém um elenco muito fraco. O vizinho de muro da Barra Funda jogou várias partidas com time reserva, nem por isso deixou de vencê-las. É certo que vem de uma sequência negativa, porém o elenco não costuma negar fogo. Já o São Paulo, quando precisa do elenco, é esse horror.

Jandrei, mão de alface e braço curto, falhou no gol, teve saídas ridículas, socando vendo. Ferraresi como lateral, sentimos falta de Igor Vinicius. Igor entra, sentimos falta de Ferraresi. Juntando os dois, sentimos falta do Cédric, que nem sei se vai conseguir jogar neste curto espaço de contrato.

Ruam Tressoldi, aquele que Carlos Belmonte diz que aprovou totalmente e vai comprar em definitivo, por módicos 25 milhões de reais, não sabe sair com uma bola dominada. Salvou-se ali na defesa Alan Franco, porque do lado esquerdo Patryck me faz ter depressão em assistir jogos do São Paulo, tal sua ruindade extrema.

Chegamos ao meio de campo com Bobadilla, expoente da Seleção do Paraguai (Paraguai?), mas que tem que se virar sozinho por ali, até porque seu companheiro, Marcos Antonio (outro que Carlos Belmonte afirmou que vai comprar por outros módicos 37 milhões de reais) não arma, não chuta, não marca, não nada. Digamos, é um meio jogador.

Zubeldía foi bem ao dar chance a Alves, porém posso depreender que Rodriguinho não serve nem para entrar jogando no time reserva ( e olha que ele entrou bem contra o Mirassol). Mas Alves sentiu o peso da camisa. Ou de não ter um Ferreira ou um Ryan lá na frente para fazer as jogadas. Ao invés deles estavam Erick, peso morto, com sérios problemas físicos; André Silva, bom para marcar gol quando estamos ganhando de 3 a 1, mas ruim para ser o protagonista lá na frente; e Ferreira, que desde que voltou da última contusão não conseguiu engrenar. Aí fica difícil.

Além disso, Zubeldía se mostrou perdido no banco. Demorou para substituir, perdeu tempo com tentativas infrutíferas do elenco e nós perdemos o jogo. Nada que vá nos colocar numa crise. Muito longe disso, mas que nos mostra a realidade do elenco.

Campeonato Paulista só serve para duas coisas: laboratório para a temporada e causar demissão de treinador. Acho que a segunda opção me parece muito próxima, haja vista a fritura permanente que Muricy Ramalho e sua turma fazem com Zubeldía desde que o argentino pisou no CT da Barra Funda. Aliado a Carlos Belmonte e o resto, parece que o caminho é sem volta.

Se sou contra a demissão de Zubeldía? Sim, sou. Não por achar o argentino “o cara”, mas por saber quem está no comando do futebol do São Paulo, e o próprio presidente, e ter pavor do que poderá vir por aí.

Nos embalos de sábado à noite, nós dançamos.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo tomou um verdadeiro banho – pela chuva e pela bola – nos embalos deste sábado à noite, na Vila Belmiro. Foi uma noite terrível para alguns personagens importantes do São Paulo, a começar por Zubeldía, com substituições errôneas, e a zaga absolutamente perdida, se portando de maneira mais infantil como num jogo entre casados e solteiros.

No começo tudo parecia ir bem. O São Paulo tinha melhor posse de bola, conseguia, apesar das condições horríveis do gramado, ser superior ao Santos, aparentemente assustado disputando um clássico depois de um ano. E em grande jogada de Calleri, Lucas marcou um gol que, talvez, só ele conseguiria marcar.

Mas aí começaram as trapalhadas. O gol de empate do Santos foi um festival de erros. Cobrança de lateral, Arboleda não consegue chegar em Guilherme que cabeceia para o gol, Rafael faz uma defesa em certo ponto difícil, mas espalmando a bola errada; Gabriel joga para dentro da pequena área e sabino deixa que Guilherme passe por trás dele e complete para o gol.

O segundo gol começa de um erro grotesco de Arboleda, que perde bola no meio de campo, Soteldo arranca, Sabino nem chega perto e Gabriel chuta de fora da área para o segundo gol.

O terceiro gol Pituca lançou Guilherme e Arboleda ficou só olhando. Nem Igor Vinicius, nem Sabino, ninguém na cobertura.

Aí Zubeldia já tinha feito bobagem. Desmontou o já frágil meio de campo do São Paulo (em termos de marcação), colocando Ferreira no lugar de Pablo Maia e escancarando o setor, até porque Oscar não marca nem jogo de megasena. Aliás, se a ideia foi dar mais qualidade à saída de bola com Oscar na função de segundo volante, há um outro equívoco: isso poderia dar certo em um gramado bom, com ótima qualidade para a bola rolar, o que não era o caso da Vila. Então foram erros grotescos.

Lamentavelmente vi na internet alguns blogueiros, visivelmente amparados pela diretoria, dizendo que o São Paulo não é imbatível, que perder para o Santos na Vila é natural, e coisa e tal. Talvez esse cidadão não saiba o que é ser são-paulino de verdade. São-paulino que se preze não aceita qualquer derrota, mesmo que seja para o Real Madrid ou qualquer outro top jogando em campo adversário. São-paulino que se presta não engole Arboleda, Sabino, Igor Vinicius e outros mais fazendo a partida patética que fizeram, nem seu técnico errando como fosse um principiante.

São-paulino de verdade quer seu time ganhando sempre, sendo protagonista, por mais que essa diretoria nos tenha feito sentir como coadjuvante.

Eu, como são-paulino de verdade, não me vendo para diretorias e vou continuar sendo chato e pegajoso quando algo está errado, principalmente após uma derrota como essa, para um time oriundo da série B.

Time reserva patinou, mas Ryan Francisco decidiu

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o time reserva do São Paulo encontrou sérias dificuldades para vencer a super frágil Portuguesa na noite desta quarta-feira, no Pacaembu. Digo super frágil porque me parece fadada ao rebaixamento, para a tristeza de quem nutre na Lusinha alguma simpatia. E só venceu pela entrada esplêndida de Ryan Francisco, que demonstra ser um jogador muito interessante e que poderá nos propiciar algo muito positivo num futuro próximo, se não for vendido antes pelo desespero financeiro que se encontra o clube.

O jogo foi muito complicado. Sofremos um gol ridículo logo no início do jogo. Bobadilla perdeu uma bola idiota no setor de intermediária, Jandrei saiu mas quis voltar, e resolveu voltar a sair, escorregou e, assim, completou a lambança.

Por sorte empatamos o jogo logo na sequência, com um pênalti não visto por Candensan (como sempre), mas chamado pelo VAR (surpresa, a Daiane).

Porém o 1 a 1 perdurou todo o primeiro tempo, com o São Paulo não conseguindo criar uma única chance de gol. Nossa defesa dava sustos a toda hora, apesar da Portuguesa não conseguir criar nada tambem pela extrema fragilidade do time. O meio de campo do São Paulo perdido na marcação. Mas, incrível, também não tinha a quem marcar, porque a Portuguesa se atrapalhava sozinha na confecção das jogadas. No ataque Erick perdia todas as jogadas, André Silva não encontrava posicionamento e Ferreira tentava mas não conseguia nada.

A situação só foi mudar um pouco quando Zubeldia resolveu mexer. Fez entrar Rodriguinho, depois Calleri, e o jogo começou a fluir um pouco mais. Rodriguinho deu uma grade assistência para Ferreira, que conseguiu perder o gol chutando na trave.

Já nos últimos minutos o técnico colocou Enzo Dias, no lugar do patético Patryck, Ryan Francisco e Lucas Ferreira. Aí o caldo entornou para a Lusa. Rodriguinho dá uma assistência maravilhosa para Ryan que, com categoria, toca por cima do goleiro e marca o gol da vitória.

As constatações são óbvias: continuamos com o elenco muito fraco. Ganhamos com o time reserva de um time da série D do Brasileiro; ganhamos arrastado do Guarani, um time da série C; a única coisa boa que o time fez foi o segundo tempo contra o Corinthians. Bem, era o time completamente titular.

Mas vocês acham mesmo que com Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores simultâneos, quando o elenco será chamado, teremos alguma chance de sucesso? Acham que Ferraresi pode ser lateral direito? Que Ruan e Sabino são confiáveis? Que Patryck vai virar? Que Santiago pode ser útil? Que Marcos Antonio pode substituir Oscar? Que Erick é o cara? Se você respondeu sim a qualquer uma das indagações, parabéns. Você é mais um torcedor iludido pelas postagens do presidente blogueirinho e por um título da Copinha.

Diretoria continua fazendo lambanças, estragando nossa felicidade

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a diretoria do São Paulo não tem jeito mesmo. Passamos um final de semana muito feliz, com vitória épica no sábado, quando conquistamos a Copinha e um show no domingo, ambas vitórias sobre o Corinthians, e chegou a segunda-feira. Enquanto todos nós encontrávamos nossos amigos para zoar, até porque Porco e Santos também perderam, a diretoria lembrou a letra de uma grande canção de Chico Buarque: “Dormia a nossa Pátria Mãe tão distraída sem perceber que era subtraída em tenebrosas transações”.

A segunda-feira surgiu com as notícias da venda de William Gomes para o Porto, por 12 milhões de euros e 20% sobre uma futura venda do excedente deste valor, mas apenas 9 milhões de euros (57 milhões de reais) cairão na conta do São Paulo. Tudo isso para liberar agora Wendel, que já tinha pré-contrato assinado com o São Paulo, mas só viria em maio. Torramos um jovem, uma promessa de 18 anos para antecipar três meses da chegada de um jogador de 31 anos, ganhando um milhão de reais por mês, como se Enzo Diaz não pudesse dar conta da lateral, reforçada por Moreira que pode jogar nas duas, por três meses.

Mas foi, sim, uma tenebrosa transação. William Gomes pertence ao empresário Paulo Pitombeira e, até onde apurei, não queria ir embora e foi obrigado pelo empresário, um dos grandes credores do São Paulo. E 30% de comissão, só no São Paulo uma coisa dessas. Talvez porque que a divisão tenha que ser para um bolo maior. E por isso o empresário tenha exigido sua transferência.

Apenas para terem ideia da diferença entre São Paulo e Palmeiras. Levantamento feito pelo companheiro Dario Campos, do Agonia Tricolor, aponta que as vendas de Newerton, Beraldo, William Gomes e Rodrigo Nestor (Se for vendido), o São Paulo vai receber líquido menos de 75% do valor que o Palmeiras levará por um único zagueiro, o Vitor Reis. Isso não pode ser chamado de amadorismo. Tem, certamente, outro nome que os senhores devem entender.

Aliás, em 20232 o diretor de Futebol Carlos Belmonte concedeu uma entrevista ao Globo Esporte e disse textualmente que “Acabou. Quem comprou do São Paulo barato, comprou. Ninguém mais compra barato do São Paulo”. Sei.

Não bastasse isso, vetou a subida de Maike, da base, para contratar, ainda que por apenas três meses, Cedriak, lateral português que não joga há um ano e que nos últimos disputou apenas 14 jogos. Também não dá para chamar de amadorismo, porque os amadores se sentiriam ofendidos.

Talvez hoje seja o dia de Júlio Casares explicar tudo isso. A partir das 19h ele vai encarar os 50 conselheiros que assinaram o requerimento pedindo sua convocação, de acordo como estatuto (a primeira vez na história do clube que tal fato acontece), e vai ter que explicar a negociação de Cotia como grego Marinakis, a reforma do Morumbi e a vultosa dívida que o clube tem, hoje ultrapassando um bilhão de reais.

Mas nosso digno presidente do Conselho Deliberativo, Olten Ayres de Abreu (aquele que um dia saiu dirigindo bêbado um carro do São Paulo, entrou no banheiro feminino de um bar e fez xixi nas calças) resolveu quebrar o galho do nosso presidente da diretoria e convocou uma assembleia ordinária para às 17h15, com segunda chamada para 17h45, para tratar de assuntos “importantes”. Vejam a pauta:

“Discussão e aprovação das atas das reuniões de 25/11, 02, 16 e 26/12/2024.

Apresentação do relatório da diretoria sobre atividades administrativas.

Relatório do conselho fiscal.”

Eu traduzo essa pauta: conseguir reunir conselheiros da tropa de choque de Júlio Casares para tumultuar o embate marcado para 19h. Até porque eles não são impedidos de entrar, porém, estatutariamente, podem tumultuar a sessão em defesa do queridíssimo Pavão.

Ah, também tentamos autorização para transmitir a sessão, mas Olten não permitiu. Nunca é demais lembrar que antes de se eleger em 2020 prometeu que mudaria por completo o Conselho Deliberativo, o abriria para os sócios e torcedores transmitindo todas as sessões pelo Youtube. Isso durou uma única sessão.

Cada vez mais ele demonstra ser mais realista do que o rei, ser mais ditador que o próprio ditador. Mas, depois dessa, não me venham falar que Olten trabalha para a oposição. Só se for para a oposição da oposição, porque ele é mais “casarista” do que o próprio Casares.

Um grupo de torcedores (do São Paulo, não das organizadas) se fará presente hoje em frente ao Morumbi. Certamente serão “aquela meia dúzia”, como uma vez ironizou esse tal Olten, mas que vai cobrar explicações sólidas e verdadeiras, de um presidente que durante esses quatro anos primou pela mentira, sempre desmascaradas por quem realmente ama o São Paulo.

Fim de semana Majestoso: Copinha sábado e baile domingo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não poderia ter sido melhor o fim de semana do são-paulino. Ganhamos o título da Copinha no sábado, depois de uma virada épica sobre o Corinthians, ao sair de 0 a 2 para 3 a 2. Ainda tivemos as ausências de Ryan Francisco, nosso artilheiro e Hugo (saiu contundido aos 10 minutos do primeiro tempo).

Mesmo assim o São Paulo conseguiu juntar os nervos depois de estar perdendo, por duas falhas imperdoáveis de um dos piores zagueiros da história das Copinhas (Lucas Loss), bem substituído no intervalo por Alan Barcelos.

Aliás, não percam esse técnico. O cara é bom. Chegou pegando um time arrasado psicologicamente, em 15º do Brasileiro, dirigido por um derrotado Menta, e fez o time começar a crescer. Conquistou a Copa do Brasil e, agora, a Copinha.

Virando a página, tivemos um domingo não menos épico. Não por uma virada (apesar de uma defesa milagrosa de Rafael quando ainda estava 0 a 0), mas pelo gol antológico de Lucas, além de uma partida exuberante e o primeiro gol de Oscar na sua volta ao São Paulo.

O time nem foi tão bem no primeiro tempo. O Corinthians levou muito mais perigo. Zubeldia voltou a apostar no sistema 4-2-4, onde privilegia o jogo técnico e ofensivo, mas para dar equilíbrio prende um pouco os laterais.

Alguma coisa aconteceu no vestiário, Zubeldia deve ter dado um sacode leão em todo o mundo, além de ter feito alguma mudança de posicionamento, tanto que o time voltou voando no segundo tempo.

Aliás, falei do gol antológico de Lucas, o terceiro do time, mas o primeiro me fez voltar no tempo e ir ao ano de 1970, quando Pelé (baixinho) marcou de cabeça o primeiro gol na final contra a Itália contra um zagueiro que era gigante. Lucas subiu em alguma escada invisível para marcar o primeiro gol de cabeça.

Enfim, estão começando me permitir sonhar. E sonhar não é pecado. Só tenho medo de acordar.