O São Paulo considera avançada a negociação para ter Cristian Colmán, do Nacional, do Paraguai. As condições do acordo estão desenhadas: pagar aproximadamente 1,1 milhão de dólares (cerca de R$ 3,8 milhões) por 50% dos direitos econômicos. Os salários do atacante estão acertados, e o Tricolor propõe um contrato de quatro anos.

Falta, porém, acertar a forma de pagamento com os paraguaios. O Nacional deseja receber o montante à vista, e o Tricolor quer pagar uma parte imediatamente e parcelar o restante. Esse é um dos empecilhos no momento. Na visão dos são-paulinos, a demora é além do normal.

O São Paulo chegou a receber uma sinalização positiva do clube paraguaio, mas espera agora uma resposta documentada. A avaliação da diretoria tricolor é de que a transferência poderia ter sido acertada anteriormente, não fossem atrasos nas respostas do Nacional. A postura agora é de esperar o clube paraguaio se posicionar.

O presidente do Nacional, Guido Ciotti, projetou uma definição do acordo para essa terça-feira, mas isso ainda não ocorreu. O São Paulo recebeu a informação de uma viagem do dirigente que poderia adiar o desfecho. Apesar dos contratempos, o Tricolor mantém otimismo.

– Se ele vai resolver eu não sei, o tempo é que vai dizer. É uma ótima contratação, se ela se viabilizar. É um menino de muito futuro, como foi o Calleri, que pouca gente conhecia. Ele pode fazer um trabalho semelhante – disse Marco Aurélio Cunha, diretor-executivo de saída do São Paulo para CBF em janeiro, ao “Seleção Sportv”.

Colmán, de 22 anos, tem a facilidade de desempenhar várias funções ofensivas, mas o São Paulo vê nele um camisa 9 com potencial, capaz de funcionar como referência. O nome do paraguaio surgiu após um trabalho do departamento de análise de desempenho com o técnico Rogério Ceni. O clube conta com a ajuda de um investidor na operação.

Fonte: Globo Esporte