De Bauza a Ricardo, São Paulo aposta em ‘espírito copeiro’ por taça inédita

Com 27 pontos na 11ª posição, o São Paulo sabe que precisará acabar com a insistente irregularidade desta temporada para metas mais altas no Campeonato Brasileiro. Por isso a Copa do Brasil, que começa às 21h45 desta quarta-feira para o Tricolor, ganha cada vez mais peso. E sobram razões para apostar em um bom desempenho da equipe.

Quando Egardo Bauza deixou o comando são-paulino para assumir a seleção da Argentina, foi um consenso no departamento de futebol que o maior legado de Patón foi a mudança de postura do elenco. Aquele time apático, que custava a reagir às adversidades nos últimos anos deu lugar a um grupo mais brigador, de mais fibra, que foi semifinalista na Copa Libertadores da América.

No primeiro semestre, aliás, o torneio continental foi a grande aposta do Tricolor, que deixou de lado o Campeonato Paulista e as primeiras rodadas do Brasileirão. O próprio Bauza chegou com o prestígio de quem era bicampeão da Libertadores e saiu como o único treinador da história a alcançar quatro semifinais por quatro clubes diferentes.

– O que mostramos na Libertadores, ficando entre os quatro melhores, ajuda. Isso faz com que a gente olhe para o lado e pense que tem condição de vencer. Nosso objetivo é claro, voltar à Libertadores, que gostamos de jogar e o São Paulo está acostumado. Confio muito em cada jogador e sei que podemos lutar pelo título da Copa do Brasil, que o time não tem – diz Rodrigo Caio.

Na Copa do Brasil, a aposta é no currículo de Ricardo Gomes. O técnico iniciou a carreira em 1996 – ficou parado de 2011 a 2015 – e acumula seis títulos. E quatro das taças foram conquistadas em torneios nacionais de mata-mata: a Taça da Liga Francesa (em 1997 pelo Paris Saint-Germain e em 2007 pelo Bordeaux), a Copa da França de 97, também pelo PSG, e justamente a Copa do Brasil, pelo Vasco da Gama, em 2011. Os outros dois títulos vieram em 2000 (Campeonato Baiano pelo Vitória) e 2015 (Série B pelo Botafogo).

Entre os grande de São Paulo, apenas o Tricolor nunca faturou a Copa do Brasil. Corinthians e Palmeiras têm três taças cada, enquanto o Santos venceu uma – até Santo André e Paulista de Jundiaí alcançaram o troféu. E, curiosamente, o rival da estreia são-paulina – os clubes que disputaram a Libertadores entraram nas oitavas de final – também já pôde festejar o título.

Em 2000, o Juventude surpreendeu ao derrotar o Botafogo na decisão e se juntou ao Grêmio como únicos campeões gaúchos do torneio. Agora, porém, a equipe alviverde, comandada pelo ex-zagueiro Antonio Carlos Zago, está na Série C do Brasileirão e fora da zona de classificação para as quartas de final.

Fonte: Lance

2 comentários em “De Bauza a Ricardo, São Paulo aposta em ‘espírito copeiro’ por taça inédita

  1. Tem mais:
    time, pra ser copeiro, não precisa jogar sempre na defensiva procurando o milagre de um gol, como foi na Libertadores e no último domingo contra o pior time do campeonato, no momento…

  2. Tudo papagaiada!
    O SP só conseguiu chegar às semi-finais da Libertadores por puro acaso.
    Ficar entre os “quatro melhores” da competição sem ter ganhado nenhum jogo fora de casa; tendo perdido em casa para o pior time do grupo, não pode ser reconhecido como sucesso. Serve, apenas, para dourar a péssima temporada feita pelo clube, como se aquilo tivesse sido o máximo em matéria de se jogar futebol…

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