Apenas funcionários do São Paulo assistiram ao último treinamento comandado por Ney Franco, na manhã desta terça-feira, antes da viagem para a Argentina. O treinador tem adotado toda a cautela possível para a partida contra o Arsenal de Sarandí, fora de casa – e a atitude é aprovada por seus comandados.
“O mistério faz parte do pensamento da comissão técnica. Com treinamentos fechados, a gente pode arrumar as coisas, esconder um pouco o jogo da equipe deles e surpreender”, valorizou o meia Jadson.
Para colaborar com o suspense de Ney Franco, o São Paulo não contará com o atacante Luis Fabiano e o volante Wellington diante do Arsenal, ambos suspensos. Os substitutos só serão anunciados minutos antes da partida. Por outro lado, o meio-campista Denilson já não sente mais dores no joelho direito e deverá reforçar a equipe.
Doutrinado a manter o mistério de Ney, Jadson abriu um sorriso para evitar dar pistas sobre a formação escolhida pelo treinador. “Não posso falar muito sobre a nossa escalação. Depois, o Ney fica bravo comigo, e eu me complico”, justificou, incomodado apenas com os desfalques.
“Sempre é difícil perder jogadores por suspensão. O Wellington e o Luis Fabiano são importantes para nós. Vamos tentar superar isso. Tenho certeza de que quem entrar no time dará o seu melhor para aproveitar a oportunidade de mostrar serviço”, declarou Jadson.
Na defesa, onde as dúvidas são menores, o zagueiro Rafael Toloi também reforçou o segredo são-paulino. “Sabemos que teremos um jogo importantíssimo pela frente, até porque precisamos muito da vitória, então tudo é válido”, apoiou.
O São Paulo tem necessidade da vitória para não correr riscos de eliminação precoce no grupo 3 da Copa Libertadores da América. O time do misterioso Ney Franco está na segunda colocação com 4 pontos, enquanto o líder Atlético-MG tem 9, o boliviano The Strongest soma 3 e o lanterna Arsenal totaliza só 1.
Fonte: Gazeta Esportiva