Os números podem até mentir, mas são esses: com Lucas em campo, o São Paulo tem 70% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro; sem ele, cai para 38,46%. Nesta quarta-feira, diante do Atlético-MG, o meia-atacante está de volta após servir à Seleção Brasileira pela terceira vez ao longo da competição, razão pela qual desfalcou a equipe em 13 das 23 rodadas.
No período acumulado em que esteve fora, o time somou quatro vitórias, três empates (dois deles nesta última convocação) e seis derrotas, ganhando 15 dos 39 pontos em disputa. Já nas dez vezes em que atuou, foram 21 pontos de 30 disputados, com sete vitórias e três derrotas.
Vendido ao Paris Saint-Germain por valor recorde de R$ 108 milhões, o camisa 7 continua no São Paulo só até o fim do ano, apresentando-se ao clube francês em janeiro. Na prática, ele poderá ser usado por só mais três meses, já que a temporada termina, no máximo, em 12 de dezembro, data de uma eventual final da Copa Sul-americana.
“Ele é uma peça fundamental no time, não é à toa que foi vendido por esses valores. E, por ser de nível de Seleção, não vamos poder contar com ele em todos os jogos”, lamenta o volante Casemiro, ao mesmo tempo negando dependência da equipe em relação a ele.
“Dependente, acho que o time não é. O elenco tem jogadores que substituem o Lucas muito bem. Se falar que o Lucas não é um dos melhores jogadores do São Paulo, estaria mentindo. Mas o time tem outros jogadores que marcam e fazem gol como ele”, argumentou.
O substituto de Lucas costuma ser Osvaldo. Cinco anos mais velho, o atacante contratado do Ceará nesta temporada é também velocista e faz seus gols, porém sabe que só terá espaço em definitivo a partir da saída do camisa 7 para o PSG. Até lá, embora neguem, o meia-atacante segue sendo o diferencial do time tricolor.
Fonte: Gazeta Esportiva – Foto: Vipcomm