Zubeldía festeja vitória com time reserva e busca SP mais equilibrado

O São Paulo entrou em campo com um time reserva na partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil, nesta quinta-feira, no Mangueirão, para descansar seus principais jogadores. Mesmo assim, venceu o Águia de Marabá por 3 a 1 e encaminhou a classificação, para a alegria do técnico Luis Zubeldía, que viu sua estratégia dar certo.

O que mais agradou ao treinador argentino foi o controle que o São Paulo teve do jogo. Apesar de ter saído atrás no placar, o Tricolor empatou e virou em pouco tempo, sem dar mais chances para o Águia de Marabá, que teve jogador expulso no primeiro tempo, criar problemas para sua defesa. Agora, o time comandado por Zubeldía pode até perder no Morumbis para seguir na Copa do Brasil.

– A Copa do Brasil, a Copa da Argentina, Copa do Rei, Copa da Itália, Copa da Alemanha, toda copa de país é muito difícil. São 180 minutos, em alguns países. Sabemos que é um torneio muito difícil, mas acredito, e com todo respeito ao rival, que fizemos um bom jogo, que fomos protagonistas, tivemos o controle a todo momento, tivemos muitas situações de gol. Apesar de termos de seguir melhorando. Não é fácil jogar com jogadores que são bons, mas que não estão jogando juntos – disse Zubeldía.

– É importante que o time jogue bem. Sou consciente que todos os jogadores precisavam de um tratamento individualizado porque a preparação de cada um é diferente. Por isso, acredito que o resultado foi muito importante.

Recém-contratado, com apenas três jogos (duas vitórias e um empate) no comando do São Paulo, Zubeldía ainda busca melhorias na equipe. O treinador acredita que a principal delas seja ter mais controle das partidas, mas reconhece a dificuldade por causa da sequência de jogos.

Depois de vencer o Águia de Marabá, o São Paulo encara o Vitória, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro, e o Cobresal, do Chile, na quarta-feira, pela Libertadores. Os dois jogos serão fora de casa.

– Quando eu falo de intensidade, estou me referindo a ter um controle do jogo. E às vezes é mal interpretada a intensidade, relacionada à intensidade física. Mas não é só isso. Intensidade tática, técnica, posicional, para poder ter jogadores juntos, poder ter boa circulação para ir ao ataque.

– O que estou tratando é para estarmos cada vez melhor, e não é fácil, porque hoje jogamos pela Copa do Brasil, em três dias jogamos na Bahia, depois no Chile. Mas minha ideia é que haja cada vez um melhor ritmo de jogo através de posse de bola para sermos uma equipe mais equilibrada. Esse é meu único objetivo aqui. Eu gosto que treinem bem. Eles sabem o que é treinar bem.

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