Ao contrário de Michel Bastos e Ricky Centurión, que se desculparam por reclamações públicas, Paulo Henrique Ganso não procurou Juan Carlos Osorio para se retratar pelo comportamento de domingo, quando, substituído, não o cumprimentou e chutou um copo d’água no caminho até o banco de reservas . Apesar disso, o treinador garante que a relação não muda em nada.

“Depende estrita e unicamente dele. Se ele considera que deve vir falar comigo, bem-vindo, senão não tenho problema. Essas coisas não me ocupam, me ocupam muitas outras coisas”, disse, nesta sexta-feira, antevéspera da próxima partida do São Paulo, contra o Sport.

“Minha conversa com ele foi como é com o resto do grupo. É decisão dele, do jogador. Eu me preocupo com jogo, treinamento. Como ser humano, respeito sua decisão, é o comportamento dele, não meu”, minimizou o colombiano, não sem se dizer surpreso com o comportamento de alguns jogadores brasileiros.

“A única coisa que eu falei para meus jogadores é que o jogador brasileiro é muito emocional, emotivo. Jogador europeu é mais pragmático, frio. Mas essa é a realidade, tem que trabalhar. Tudo vai melhorar”, afirmou, sorrindo.

Além do episódio de Ganso no duelo com o Coritiba, também Michel Bastos e Centurión se irritaram com o comandante recentemente, no dia da partida contra o Fluminense. O primeiro falou palavrões ao ver que seria sacado. Já o argentino usou rede social para questionar o porquê de ter entrado em campo apenas no segundo tempo.

“Penso que esses jogadores não estavam acostumados a ser parte de um rodízio. Mas, pessoalmente, acredito que ninguém é maior individualmente do que o coletivo”, concluiu, revelando, no fundo, certo ressentimento.

Em campo, o São Paulo se preocupa com o confronto direto de domingo, frente ao Sport, que aparece logo abaixo na classificação (na sexta colocação), com os mesmos 24 pontos. O duelo está marcado para 16 horas (de Brasília) deste domingo, na Arena Pernambuco.

Fonte: Gazeta Esportiva