Sem Muricy, São Paulo ‘turbina’ treinos com tecnologia e visa mais mudanças

O São Paulo tem se preparado de modo diferente e com mais tecnologia para encarar o Cruzeiro, quarta-feira, pela Libertadores. Nesta semana, a performance física dos jogadores passou a ser monitorada em tempo real por um computador administrado na beira do gramado do CT.

Funciona da seguinte forma: os atletas utilizam um frequencímetro (espécie de cinta colocada na altura do peito e que monitora a reação cardiovascular), que gera as informações para um programa de computador. A partir desses dados, a comissão técnica pode tomar decisões em cima do treinamento.

– Se o atleta não conseguir atingir o que se espera de intensidade no treino, com essas informações a preparação física pode complementar na sequência, no próprio dia, com piques, saltos. Em um terceiro momento, é possível até interferir durante o treino – explicou o gerente executivo Gustavo Oliveira.

A medida é o primeiro passo de uma estratégia idealizada e desenvolvida pelo gerente com a comissão técnica para potencializar as atividades do dia a dia no CT.

No futuro, a intenção é desenvolver um software próprio, com condições de identificar as necessidades do grupo e potencializar os treinamentos técnicos e táticos em conjunto com as atividades físicas.

Já há algum tempo, Gustavo também trabalha na elaboração de um departamento de scout para fazer o monitoramento de atletas. A medida agrada ao vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro, que espera implantá-la ainda este ano.

O advento da tecnologia foi um dos fatores que alterou a rotina de treinos do São Paulo, condição cada vez mais elogiada pelos jogadores. A entrada de Milton Cruz no comando quando Muricy Ramalho saiu foi fundamental neste processo.

Milton se mostra muito mais aberto à tecnologia do que era Muricy. Sua presença abriu espaço para as sugestões dos demais profissionais, como o preparador físico Zé Mário, até por necessidade de traçar novidades na preparação.

Já Muricy tinha fortes restrições a este tipo de experimentação. Também era criticado por não organizar bem as atividades. Fazia uso do GPS e ressaltava os resultados dos atletas após os jogos, mas a análise hoje é de que só este recurso é insuficiente.

A novidade não quer dizer que os resultados aparecerão. Na quarta-feira, tem o Cruzeiro, pelas oitavas de final da Libertadores, no Morumbi. Mas uma coisa é fato: a rotina do São Paulo nos últimos dias mudou.
Fonte: Lance

Um comentário em “Sem Muricy, São Paulo ‘turbina’ treinos com tecnologia e visa mais mudanças

  1. Clarissimo, essa e’ uma tecnologia na preparaca’o fisica,
    precisamos disso e principalmente do scout, para privilegiar o bom aproveitamento
    dos atletas, porem na parte ta’tica a boa e velha lousa, explicando a esses
    atletas o que o prof espera deles dentro de campo na parte ta’tica.
    Quem vai quem fica, quem organiza as jogadas, quem faz o overlaping, as coberturas, as bolas aereas e
    dai por diante, nunca esquecendo os velhos e surrados coletivos que e’ ali
    que esta a essencia do aperfeicomento da teoria na pratica, nos preparativos
    para o joga’o contra os cruzeirenses.
    Na’o treinamentos recreativos com quatro gols, ou mesmo racho’es ou futvolei
    isso sa’o apenas recreativos em vesperas de jogo e na’o no dia a dia.
    + esta’ efetivado conviveu com muitos treneros, teria que ter uma bagagem
    ultra e ultra diversificada, porem pelo que vejo e’ o rapaz das compras de
    jogadores e abordagem nas contrataco’es que esta tentando inovar.
    Por isso na’o acredito no + , e’ mesmo mais um folgado do futebol, ou um duplo.
    Seria bom que com essa efetivaca’o alcansasse seus objetivos e
    depois seguisse carreria em outro lugar e com sucesso absoluto.

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