São Paulo repetirá estratégia e culpará Tigre por confusão

O São Paulo não se conforma com a tentativa da Conmebol de punir o clube com a perda de mando de campos na Copa Libertadores. Depois de apresentar argumentos em uma reunião em Assunção, no Paraguai, um dia antes do sorteio das chaves do torneio, o time precisará voltar a se apresentar à entidade para não ser punido por causa da confusão na final da Copa Sul-Americana, quando jogadores do Tigre e funcionários são-paulinos entraram em confronto.  A estratégia para evitar um problema será a mesma da primeira argumentação.

Na ocasião, os dirigentes tricolores voltaram ao Brasil confiantes com o desfecho da confusão que aconteceu quando o placar mostrava 2 a 0 para o time brasileiro. O juiz encerrou a partida após os argentinos se recusarem a voltar para o gramado e acabou dando o título aos donos da casa por W.O.

“Nós estamos absolutamente tranquilos. Nosso departamento jurídico é extremamente confiável e qualificado e sabemos que não vamos ter problemas. O jogo desta quarta está garantido e qualquer outra punição será para o futuro. O certo é que não precisamos temer porque o Morumbi tem um histórico de segurança muito bom”, disse o vice-presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

Os são-paulinos tentarão mostrar à Conmebol que o estádio nunca enfrentou problemas de segurança no histórico das competições sul-americanas que aconteceram no estádio, inclusive, de outras equipes, como foi a final da Libertadores de 2000, por exemplo, entre Palmeiras e Boca Juniors.

Além disso, o discurso de Ney Franco também revela o inconformismo da diretoria. Eles acreditam que o clube não poderá ser punido pelo o que consideram um erro do adversário, que, a todo momento, segundo eles, procurou briga dentro e fora de campo, até mesmo na hora do aquecimento.

“Tenho certeza que não será punido por um erro de visitante. Se isso acontecer, a Conmebol vai ter de punir equipes que precisam usar seguranças para proteger o batedor de escanteio com o escudo, por exemplo. Quer dizer que um adversário vem na nossa casa, faz o que faz, e a gente ainda vai ser punido? Seria injustiça enorme se isso acontecesse”, afirmou.

Fonte: Uol

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