O São Paulo demitiu Doriva na última segunda-feira e decidiu manter Milton Cruz até o fim do Brasileirão. A principal missão do auxiliar é acabar com a irregularidade e conseguir a classificação para a Taça Libertadores. O time é o quinto colocado, com 53 pontos, um abaixo do Santos, quarto lugar.

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Antes da queda, Doriva repetiu uma escalação em dois jogos seguidos, o que não ocorria desde novembro de 2014, com Muricy Ramalho. A formação foi: Denis; Bruno, Rodrigo Caio, Lucão e Reinaldo; Thiago Mendes, Wesley e Ganso; Pato, Michel Bastos e Luis Fabiano. O time venceu o Sport (3 a 0) e perdeu para o Cruzeiro (2 a 1).

A filosofia de repetição em busca de entrosamento, oposta ao rodízio imposto por Juan Carlos Osorio, agora na seleção do México, não ajudou Doriva.

Atrás de reação imediata contra o Atlético-MG, no próximio dia 19 (quinta-feira), no Morumbi, Milton Cruz terá semana cheia de treinamentos para reorganizar o São Paulo, sem suspensos e novos desfalques por lesão. A dúvida é se ele manterá a filosofia de Doriva ou vai reaproveitar os conceitos de Osorio. A reapresentação do Tricolor é nesta quarta-feira, no CT da Barra Funda.

Diante do Galo, Milton Cruz deverá ter a volta de Carlinhos, praticamente recuperado de um estiramento na panturrilha esquerda. É possível que ele ganhe a vaga de Reinaldo. Depois do Atlético-MG, o Tricolor terá Corinthians (arena de Itaquera), Figueirense (Morumbi) e Goiás (Serra Dourada) nas rodadas finais do Brasileirão.

Em sete jogos, Doriva teve duas vitórias (Sport e Coritiba), um empate (Vasco) e quatro derrotas (Fluminense, Santos, duas vezes, e Cruzeiro). Aproveitamento de 33,3%, inferior ao do próprio São Paulo no Brasileirão: 52%.

Para isso, precisa de uma sequência de vitórias, o que não acontece no Brasileirão desde junho. Na ocasião, o Tricolor bateu Santos (3 a 2), com Milton Cruz, Grêmio (2 a 0), na estreia de Osorio, e Chapecoense (1 a 0), entre a quinta e sétima rodadas.

Fonte: Globo Esporte