Representantes do São Paulo e do Palmeiras se reuniram na quinta-feira, em um encontro virtual, para decidir os protocolos do clássico da próxima segunda, às 20h (de Brasília), no Morumbi, pelo Brasileirão. Será o primeiro clássico entre as equipes desde o jogo da fase de grupos do Campeonato Paulista, no começo de março, que terminou em confusão.

Participaram, além dos clubes, a Federação Paulista de Futebol, que determinou a realização de reuniões prévias aos jogos, e a Polícia Militar.

Um dos pontos de atrito do clássico do Paulista, a utilização do auditório do Morumbi pelo técnico Abel Ferreira para atender a imprensa foi garantida pelo São Paulo – o clube diz também que pretende construir em breve um espaço para uso dos visitantes.

Em março, o São Paulo vetou o uso do local por Abel como forma de “reciprocidade”, já que também teve problemas para atender jornalistas em clássico recente na Arena.

Os donos da casa também ofereceram um camarote central para a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, acompanhar a partida. No Morumbi, a expectativa é de que o próximo duelo na casa do rival seja realizado com procedimentos semelhantes.

O único Choque-Rei do ano até agora terminou empatado em 1 a 1. O jogo ficou marcado por reclamações do São Paulo contra o juiz Matheus Delgado Candançan – erros admitidos depois pela FPF – e pela confusão nos vestiários da arbitragem, onde o diretor de futebol tricolor, Carlos Belmonte, ofendeu Abel chamando-o de “português de merda”.

Na época, a Procuradoria do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) paulista denunciou atletas e dirigentes do São Paulo. Depois, foi feito um acordo em que o clube pagou multas de R$ 205 mil e Belmonte gravou um vídeo de desculpas ao treinador do Palmeiras para evitar o julgamento.

No Brasileiro, Palmeiras e São Paulo ocupam posições intermediárias na tabela. Após três rodadas, os alviverdes estão na 11ª posição, com quatro pontos, enquanto o Tricolor é o 14º colocado, com um ponto a menos.