Saída de Cunha deixa negociação por Ganso com o presidente do São Paulo

A saída do ex-diretor de futebol do São Paulo, Luiz Antônio da Cunha, deixou a negociação pelarenovação de contrato de Paulo Henrique Gansonas mãos do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Ainda não está definido se haverá (ou quem será) o substituto de Cunha.

O diretor-executivo Gustavo Vieira de Oliveira acompanha o caso, mas é Leco quem tem falado nos últimos dias com Giuseppe Dioguardi, o Pepinho, como é conhecido o empresário do meia. A intenção do Tricolor é prorrogar por mais cinco temporadas.

Leco e Cunha representaram o clube na reunião da última segunda-feira, véspera da saída de Cunha. O encontro contou com Pepinho, e o diretor-executivo da DIS Roberto Moreno.

A reunião, sem o diretor-executivo Gustavo Vieira de Oliveira, serviu principalmente para colocar Leco nas conversas pela primeira vez. Não houve sinalização de uma oferta salarial. Cunha tem ótima relação com o agente e foi o responsável pela retomada das conversas, após reunião em Curitiba. Desde então, o próprio atleta se mostra otimista em um acordo.

Paralelamente, Gustavo acompanha o caso. Ele esteve mais envolvido neste processo quando houve recusa inicial do jogador por uma proposta de R$ 400 mil, há mais de dois meses. A justificativa é de que o valor oferecido só serviria para repor a inflação acumulada entre 2012 até aqui, período em que ele não recebeu aumento salarial.

Justamente por isso, a intenção é de que haja no acordo de prorrogação aumentos de salários anuais gradativos, prática comum no mercado do futebol. Atualmente, o jogador recebe menos do que outros atletas do elenco, apesar de ser o líder técnico do Morumbi.

Também é estudada a inclusão de uma cláusula de saída no vínculo, cuja multa rescisória internacional é de 25 milhões de euros (cerca de R$ 100 milhões). Aos 26 anos, o meia tem o desejo de no futuro atuar na Europa. O Tricolor tem 32% dos direitos econômicos, e a DIS 68%.

Com vínculo até setembro de 2017, Ganso poderia assinar um pré-contrato a partir de fevereiro, mas os envolvidos na negociação não acreditam nessa possibilidade. Convocado novamente para a Seleção, ele está feliz no clube, sob o comando de Edgardo Bauza. Nesta temporada, soma cinco assistências e sete gols. A temporada mais artilheira da carreira foi pelo Santos, em 2010, quando marcou 13 vezes.

 

Fonte: Globo Esporte

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