PH Ganso luta contra ‘mesmices’ para renascer na Copa do Brasil

“Cadê aquele Ganso de 2010?”, “entra na área, Ganso!”, “Ganso está na berlinda”… Tudo isso já virou mais do mesmo, chover no molhado, quando o assunto é a carreira de Paulo Henrique Ganso. Calejado por tais repetições, o torcedor do São Paulo só espera uma diferença para esta quinta-feira, 21h30, no Morumbi: que seu Maestro ao menos decida a estreia nas oitavas de final da Copa do Brasil.

O adversário não poderia ser melhor. O Ceará é o lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro com apenas 14 pontos em 19 partidas. Além disso, o técnico Marcelo Cabo tem incríveis 11 desfalques para armar o Vozão e tentar amenizar a crise de um clube que no primeiro semestre chegou ao título da badalada Copa do Nordeste. A contrapartida é a atuação discreta do meia nos 3 a 0 para o Goiás, que apresentou defesa inspiradora para os cearenses nesta quinta.

Para mudar o curso da história em relação ao vexame do último sábado, Ganso será titular desta vez e deve ter Alexandre Pato e Luis Fabiano para municiar no ataque. Além disso, não há mais sombras atormentando o irregular futebol do camisa 10 nesta temporada: Boschilia foi vencido ao Monaco (FRA) e as negociações com o chileno Jorge Valdivia já fracassaram.

E até para aqueles mais apegados às superstições há razões para confiar que Ganso pode ser um personagem central nessas oitavas de final da Copa do Brasil. A competição foi a primeira e única de nível nacional conquistada pelo armador e guardou duas de suas melhores atuações desde a promoção ao time profissional do Santos há seis anos: as exibições de gala contra o Grêmio nas semifinais da edição de 2010.

O título faturado pelo agora rival alvinegro completou cinco anos no início deste mês, certamente uma inspiração para que Ganso esqueça os xingamentos e tentativas de vandalismo da torcida tricolor no último fim de semana. Afinal, se o Maestro não reagir nos meses que restam para o fim desta temporada, a sonhada transferência para o futebol europeu – em clubes do patamar esperado por seu estafe – ficará muito distante. Inspiração há de sobra. A torcida espera transpiração e criação.

Fonte: Lance

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