Osorio exalta flexibilidade do Tricolor e firma “compromisso com o grupo”

Os bilhetes fizeram sucesso, mas a marca de trabalho de Juan Carlos Osorio, além do rodízio de jogadores, é a improvisação. Se bem que a palavra não tem exatamente o sentido que o treinador dá para as inesgotáveis trocas que promove a cada partida do São Paulo. Melhor acostumado ao elenco, ele leva seu sistema à plenitude testando grande variedade de opções.

Para limitar o exemplo ao último jogo, Osorio usou um zagueiro como volante (Breno), um volante na lateral direita (Thiago Mendes) e um lateral como ala (Auro). As novidades deram certo, visto que a vitória por 2 a 0 sobre o Figueirense recolocou o Tricolor no G4 do Campeonato Brasileiro.

“Penso que cada jogador deve ter duas posições para jogar. Falei isso para Breno, Michel (Bastos), Thiago (Mendes), Carlinhos e muitos outros. Creio que podem competir em outra posição”, entende o técnico, que fica contente por ver os atletas abertos a um novo encaixe.

“Todos queremos ser reconhecidos como parte de um grupo. Precisamos de uma oportunidade para mostrar que podemos contribuir, somar. Isso é o que eu trato de fazer com todos”, explica Osorio, preocupado acima de tudo em criar novos meios de escalar o Tricolor.

Nas 15 vezes que escalou o São Paulo desde que chegou, o técnico nunca repetiu uma formação. A tendência para este sábado é exatamente esta, visto que Osorio convive com os desfalques de Rogério Ceni, Luiz Eduardo e Luis Fabiano.

“Tenho um compromisso com o grupo”, ressalta. “O mais importante são nossos atletas. Trato de que em cada treinamento todos aprendam algo, todos se beneficiem de algo. Afinal é muito importante para todos que nos beneficiemos”, finaliza.

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