Ney tem aval do presidente para seguir com testes no São Paulo

O técnico Ney Franco pode se sentir à vontade para promover mais mudanças na escalação do São Paulo. Para o presidente Juvenal Juvêncio, o rodízio de início de temporada é importante para o comandante achar uma formação ideal para a equipe, em que o meia Paulo Henrique Ganso ainda não se firmou.

“Isso é normal. Vai chegar uma hora em que os titulares terão uma diferença grande em relação a quem está entrando no time. O Ney ainda achará uma escalação ideal. Ele está à procura disso. É algo do futebol. Está correto”, avalizou Juvenal.

Os jogadores também se dizem satisfeitos com as decisões de Ney Franco. O capitão Rogério Ceni, por exemplo, defendeu que o São Paulo precisa priorizar a Copa Libertadores da América epreservar atletas no Campeonato Paulista quando julgar necessário.

Djalma Vassão/Gazeta Press

Juvenal aprova o rodízio de Ney no São Paulo, que terá Ganso na reserva contra a Ponte Preta, nesta quarta

Para o volante Wellingon, “não existe indefinição” na formação tricolor. “O que acontece é que temos um grupo grande e forte, que dá opção para o Ney escalar quem quer que seja. A variação é boa para nós. O treinador sabe muito bem a hora certa de colocar e tirar jogadores. Estamos tranquilos quanto a isso”, comentou.

O grupo “grande e forte” do São Paulo não aumentará até a Copa Libertadores da América. Juvenal não pretende dar novas alternativas para Ney mexer em sua formação no torneio continental. “Não há a possibilidade de trazermos reforços. Só se acontecer algum milagre. É muito difícil, sobretudo agora, que a janela de transferências fechou. O nosso elenco é o que está aí. E é muito competitivo”, enalteceu o presidente.

Nos dois últimos jogos, no entanto, Juvenal Juvêncio não gostou dos resultados obtidos pelo São Paulo: derrotas por 4 a 3 para o Bolívar, pela pré-Libertadores, e por 3 a 1 para o Santos, no Campeonato Paulista. “Sempre preocupa”, disse, antes de recobrar o otimismo. “Estou muito confiante na equipe do São Paulo. Acredito em títulos e tenho motivos para isso.”

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