Mais estudo e sem “pacotão”. São Paulo muda política de contratações

A diretoria do São Paulo demonstrou entre o fim de 2013 e o início de 2014 uma mudança completa no comportamento que o clube vinha adotando no mercado de transferências. A nova metodologia se deve à alteração de comando no departamento de futebol no segundo semestre do ano passado. Os gastos altos em reforços, como nos casos de Ganso, Jadson e Osvaldo e os pacotes com diversos novos atletas deram lugar a investidas pontuais, a partir de estudo de bastidores, e que vão ao clube para o time titular, e não para compor elenco.

O lateral direito Luis Ricardo, o lateral esquerdo Alvaro Pereira e o atacante Dorlan Pabón. Os dois primeiros já são titulares absolutos. O terceiro só não está entre os 11 de Muricy Ramalho porque ainda não treinou com o novo clube – será apresentado nos próximos dias.

A reformulação completa do time, dita pelo presidente Juvenal Juvêncio durante a crise que ameaçou a permanência na Série A do Brasileirão foi aos poucos perdendo força. O São Paulo definiu o número de três ou quatro reforços para 2014 e começou a buscar nomes.

Não foi só o ídolo do clube Diego Lugano que participou da contratação do compatriota Álvaro Pereira, da Inter de Milão (ITA), por empréstimo. A diretoria do São Paulo conversou com o presidente da Conmebol, o uruguaio Eugênio Figueiredo, para referendar a decisão. Ouviu de Figueiredo a orientação para que fechasse o negócio, como faria, com contrato de 18 meses.

A mudança é nítida se comparados este com os últimos anos. Até julho de 2013 o departamento de futebol era comandado pelo ex-diretor e braço-direito de Juvenal Juvêncio Adalberto Baptista. Hoje, o futebol são-paulino se concentra nas mãos do vice João Paulo de Jesus Lopes e do próprio presidente, e tem a execução nas mãos do gerente Gustavo Vieira de Oliveira.

 

Fonte: Uol

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