Em reuniões constantes e Adidas e São Paulo já definiram uniforme de 2019

O contrato entre São Paulo e Adidas começa a valer somente em 1º de julho, mas a empresa tem se aproximado do clube. A diretoria do Tricolor tem feito reuniões e, para acompanhar também o cronograma mundial de lançamentos da nova fornecedora de materiais esportivos, até os uniformes de 2019 já foram aprovados.

A data do lançamento das novas camisas é mantida sob mistério, mas o planejamento é de que, nas próximas semanas, seja divulgada a camisa número 1. Pouco depois, sai a reserva e, entre setembro e outro, a terceira camisa que, no São Paulo, é chamada de camisa comemorativa. Mas, por um pedido da Adidas, que está se programando para a próxima temporada, os três uniformes de 2019 também já foram votados.

Todos os modelos foram vistos por somente alguns dirigentes, como o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o diretor executivo de futebol Raí e o diretor administrativo, Rodrigo Gaspar, e receberam o aval. Logicamente, existe a promessa de inovações que agradarão à torcida. Mas é fato que há um cuidado ainda maior para que imagens do uniforme sejam mantidas sob total sigilo.

Depois de uma complicada relação com a Under Armour, encerrada com rescisão solicitada pela própria empresa norte-americana – o acordo acaba no fim de junho -, a diretoria do Tricolor divulga que o contrato de cinco anos com a Adidas terá evolução além das soluções já pedidas pela torcida, como maior distribuição de camisas para venda, restabelecimento da megaloja no Morumbi e maior disponibilidade de modelos femininos e infantis. Os dirigentes até estão cientes de que algumas dificuldades ainda se apresentaram neste primeiro semestre com a Adidas.

O São Paulo ressalta que fez acordo com a matriz global da Adidas, não apenas a unidade do Brasil. O clube tem se baseado na relação da empresa com o River Plate, que já dura 36 anos. Existe até a possibilidade de a marca da multinacional ser espalhada com destaque no Morumbi, como já ocorre no estádio Monumental de Núñez, mas esse ponto ainda cabe discussão.

A expectativa da diretoria é de que o valor pago pela empresa alemã seja de, ao menos, R$ 20 milhões anuais. O contrato prevê a cessão de 26% dos royalties, podendo chegar a 30% em caso de metas de venda atingidas, além de bônus por objetivos conquistados pelo time. Já foi combinado um adiantamento de R$ 3 milhões por parte dos alemães.

A cobrança da Adidas, na contrapartida, é um alto número de vendas dos produtos do São Paulo. A diretoria, contudo, diz ter um potencial próximo ao de Corinthians e Flamengo, superando, inclusive, os números do Palmeiras, com quem a fornecedora tem contrato somente até dezembro. Mas o profissionalismo da multinacional neste último ano de relação com o Verdão é motivo de elogios no clube do Morumbi, inclusive pela qualidade do material das camisas recém-lançadas e das ações publicitárias.

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